Companhia Energética de Brasília – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para saber sobre a área de distribuição privatizada, veja Neoenergia Brasília.
CEB
Companhia Energética de Brasília
Logomarca da empresa
Razão social Companhia Energética de Brasília
Empresa de capital aberto
Slogan Recuperando a nossa força
Cotação B3CEBR3, CEBR5, CEBR6
Atividade Energético
Gênero Sociedade de economia mista
Fundação 16 de dezembro de 1968 (55 anos)
Fundador(es) Ministério das Minas e Energia
Sede Brasília, DF, Brasil
Locais Distrito Federal
Proprietário(s) Governo do Distrito Federal (80%)
Presidente Edison Antônio Costa Britto Garcia
Empregados 670 (2010)[1]
Produtos Energia elétrica
GLP
Subsidiárias CEB Geração
CEB Participações
CEB Lajeado
CEBGÁS
BSB Energética
Corumbá Concessões
Energética Corumbá III
FACEB
ASCEB
Lucro Aumento R$ 55,5 milhões (2012)[2]
Website oficial www.ceb.com.br

A Companhia Energética de Brasília (CEB) é uma holding brasileira controladora de empresas de energia elétrica atuantes no Centro-Oeste do Brasil.[3]

Histórico[editar | editar código-fonte]

A CEB é originária do Departamento de Força e Luz da Novacap, foi criada em 16 de dezembro de 1968 como Companhia Elétrica de Brasília. Empresa de economia mista, em 1993 alterou o nome "elétrica" para "energética", passou também a distribuir gás canalizado e outras fontes de energia. Atualmente é uma holding composta por oito empresas.[4]

Empresas da CEB[editar | editar código-fonte]

CEB Geração[editar | editar código-fonte]

A CEB Geração foi criada no ano de 2000 tem por objetivo a geração e comercialização de energia produzida pela Usina Hidrelétrica do Paranoá.[5]

Além da usina do Paranoá, a CEB tem participação nas Usinas de Lajeado, Corumbá III, Corumbá IV e Queimados, num total de 708 MW.[6]

CEB Lajeado[editar | editar código-fonte]

A CEB Lajeado é empresa de participação da CEB na geração e a comercialização de Energia Elétrica produzida pela Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (19,8%). A CEB Lajeado é uma parceria entre CEB (59,93%) e Eletrobras (40,07%).[5]

Serviços[editar | editar código-fonte]

  • CEB Iluminação Pública

A CEB Iluminação Pública é a área responsável pela manutenção e expansão da infraestrutura de iluminação em todo Distrito Federal.[7]

CEB Participações[editar | editar código-fonte]

A CEBPar tem como finalidade comprar e vender participações acionárias ou cotas de outras empresas energéticas, de telecomunicações e de transmissão de dados.

Entre essas participações está a Usina Hidrelétrica de Queimado, um consórcio entre CEMIG (82,5%) e CEB (17,5%) e na Corumbá Concessões.[8]

Companhia Brasiliense de Gás[editar | editar código-fonte]

A Companhia Brasiliense de Gás (CEBGAS), constituída em 20 de março de 2001, é uma sociedade por ações de Economia Mista, com a finalidade de distribuir gás combustível canalizado, com exclusividade, a todo o Distrito Federal. A Termogás detém 75% de participação enquanto a CEB possui 25% das ações totais. A CEB detém 56,25% das ações ordinárias da companhia.[9]

Privatização da CEB Distribuição[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Neoenergia Brasília

No início da década de 2010, por falta de investimento da empresa na rede de distribuição de energia, ocorreram diversos apagões em todo o Distrito Federal e Entorno onde a CEB serve. Por isso, no mesmo ano, sofreu críticas públicas do então Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.[10] Para comemoração do aniversário da CEB, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) criou o selo de 45 anos.[11]

Em 04 de dezembro de 2020, foi adquirida pela Neoenergia, empresa que controla a Elektro, a Celpe, a Cosern e a Coelba e é subsidiária da Iberdrola no Brasil. A aquisição foi realizada em um leilão da B3 e a Neoenergia ofereceu o valor de R$ 2,5 bilhões de reais, quando o valor mínimo para a venda era de R$ 1,4 bilhão de reais. O contrato formalizando o processo de privatização foi assinado em 2 de março de 2021 pelo governador Ibaneis Rocha e o CEO do grupo Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle Larrain. Durante a cerimônia de assinatura, o representante do grupo Neoenergia afirmou que não havia plano de demissão de servidores.[12]

Mudança de nome[editar | editar código-fonte]

Em 21 de abril de 2021, passou a se chamar Neoenergia Brasília.[13]

Reajustes tarifários[editar | editar código-fonte]

A ANEEL define anualmente os reajustes tarifários para as distribuidoras de energia elétrica no Brasil.

A partir de Reajuste tarifário
Baixa tensão
B1
Baixa tensão
(reajuste médio)
Alta tensão
(reajuste médio)
Efeito médio
26 de agosto de 2010[14]
+ 6,35%
+ 6,66%
26 de agosto de 2013[15]
+ 5,75%
+ 5,94%
+ 6,43%
+ 6,10%
26 de agosto de 2014[16]
+18,08%
+18,38%
+19,90%
+18,88%
22 de outubro de 2016[17]
+ 4,61%
+ 4,62%
+ 1,04%
+ 3,42%
22 de outubro de 2017[18]
+ 6,86%
+ 6,84%
+ 8,46%
+ 7,35%
22 de outubro de 2018[19]
+ 6,15%
+ 6,18%
+ 7,31%
+ 6,50%
22 de outubro de 2019[20]
- 7,05%
- 6,91%
- 6,52%
- 6,79%
22 de outubro de 2020[21]
- 0,64%
- 0,49%
+ 2,14%
+ 0,27%

Referências

  1. «Técnicos da CEB não entram em acordo com a empresa e mantêm greve». Correio Braziliense. 7 de abril de 2010. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  2. Bortolozi, Tatiane (28 de março de 2013). «Lucro da CEB mais que dobra em 2012, para R$ 55,5 milhões». Valor Econômico. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  3. «Estrutura Societária». CEB. Cópia arquivada em 19 de julho de 2019 
  4. «História da Companhia Energética de Brasília». Companhia Energética de Brasília. Consultado em 28 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2018 
  5. a b «CEB - LAI». www.lai.ceb.com.br. Consultado em 8 de abril de 2021 
  6. «CEB Geração S.A. - CEB - Companhia Energética de Brasília». www.ceb.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  7. «CEB Iluminação Pública e Serviços S.A. - CEB - Companhia Energética de Brasília». www.ceb.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  8. «CEB Participações S.A. - CEB - Companhia Energética de Brasília». www.ceb.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  9. «Companhia Brasiliense de Gás - CEB - Companhia Energética de Brasília». www.ceb.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  10. «Lobão recomenda à Aneel fiscalização diária na Light e CEB, distribuidoras no Rio e no DF». Folha de S.Paulo. 17 de março de 2010. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2018 
  11. «CEB completa 45 anos com selo comemorativo dos Correios». Blog Edgar Lisboa. 12 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2018 
  12. «CEB Distribuição: Ibaneis assina contrato de privatização; Neoenergia não descarta aumento da tarifa». G1. 2 de março de 2021 
  13. CEB Distribuição muda nome e vira Neoenergia Distribuição Brasília
  14. «ANEEL aprova reajuste tarifário da CEB». ANEEL. 24 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  15. «ANEEL aprova reajuste tarifário da CEB». ANEEL. 20 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  16. «Reajuste tarifário da CEB (DF) é aprovado pela ANEEL». ANEEL. 19 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 21 de agosto de 2014 
  17. «Consumidores do DF terão novas tarifas a partir do dia 22/10/2016». ANEEL. 18 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2017 
  18. «ANEEL aprova reajuste das tarifas da CEB (DF)». ANEEL. 17 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2017 
  19. «Reajuste tarifário da CEB (DF) entra em vigor hoje». ANEEL. 22 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2019 
  20. «ANEEL aprova redução média de 7% na tarifa residencial da CEB». ANEEL. 15 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  21. «Aprovada redução de tarifas para consumidores residenciais da CEB». ANEEL. 20 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 20 de novembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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