Clímax (figura de estilo) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre a figura de linguagem. Para o conceito em literatura, veja Clímax. Para outros significados, veja Clímax (desambiguação).

A figura de estilo conhecida como clímax, ou "gradação ascendente", consiste na enumeração de uma sequência de ideias em andamento crescente. Há, contudo, autores que consideram que clímax ou gradação são o mesmo (incluindo, neste caso, também a gradação descendente, também designada por alguns autores como anticlímax).[1]

Um exemplo é dado neste excerto de Cecília Meireles:

"Por mais que me procure, antes de tudo ser feito,
eu era amor. Só isso encontro.
Caminho, navego, vôo,
sempre amor (…)"[1]

Na Primeira Epístola aos Coríntios de Paulo de Tarso, capítulo 13, versículo 7, onde se diz "[O Amor] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta", essa gradação é evidente: perante a dúvida e o sofrimento, o Amor aceita tudo, em primeiro lugar graças à crença, depois graças à esperança e, finalmente, graças à força própria desta virtude. Esta ideia é reforçada no final desta mesma famosa passagem bíblica (versículo 13), onde a palavra clímax aparece na sua aceção original em grego (klimax = o maior): "Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança, o Amor, estes três; mas o maior destes é o Amor".[2][3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b «Texto útil ( Figura de Linguagem)». Recanto das Letras. Consultado em 2 de maio de 2016 
  2. «Figures of Speech - Climax». Consultado em 2 de maio de 2016 
  3. «Climaxes and Anticlimaxes». The Write Practice. Consultado em 2 de maio de 2016 
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