Capitulações do Império Otomano – Wikipédia, a enciclopédia livre

As capitulações do Império Otomano foram uma série de contratos assinados entre o Império Otomano e as potências européias, particularmente a França. As capitulações turcas, ou ahdnames, eram geralmente ações bilaterais, pelas quais acordos definitivos eram encaminhados por cada uma das partes, em vez de meras concessões.[1]

As capitulações turcas foram concessões feitas por sucessivos sultões otomanos às nações cristãs, conferindo-lhes direitos e privilégios em troca da permissão de seus cidadãos para residir e efetuar comércio nos domínios otomanos, seguindo a mesma política do Império Bizantino em relação aos Estados europeus.

Referências

  1. Em termos de diferenças técnicas, um acordo ou uma convenção se aplica especificamente a um tópico em particular, enquanto um tratado normalmente envolve diversos assuntos, sejam eles comerciais ou políticos.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
  • Hoyle, Mark S. W. (1991). Mixed courts of Egypt. Londres: Graham & Trotman. xxvii, 206p. 
  • Maurits H. van den Boogert e Kate Fleet (eds.), ed. (2003). The Ottoman capitulations: text and context. Roma: Istituto per l'Oriente C.A. Nallino. pp. vii, [575]-727, 14p. of plates : ill., facsims. 
  • Boogert, Maurits H. van den (2005). The capitulations and the Ottoman legal system: qadis, consuls, and beraths in the 18th century. Leiden: Brill. xvi, 323p.