Batalha de Fidência (82 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha de Fidência
Segunda Guerra Civil de Sula
Data setembro de 82 a.C.
Local Fidência, Itália
Coordenadas 44° 52' N 10° 04' E
Desfecho Vitória decisiva dos optimates
Beligerantes
República Romana Optimates República Romana Populares
Comandantes
República Romana Marco Terêncio Varrão Lúculo República Romana Lúcio Quíncio
Forças
10 000 legionários[1] 25 000 legionários[1]
Baixas
Leves[1] 18 000 mortos[1]
Fidência está localizado em: Itália
Fidência
Localização de Fidência no que é hoje a Itália

A Batalha de Fidência foi travada em setembro de 82 a.C. em Fidência durante a Segunda Guerra Civil de Sula. Se enfrentaram as forças dos optimates, lideradas por Marco Terêncio Varrão Lúculo, e os [[populares comandados por Lúcio Quíncio. Mais uma vez, a vitória coube aos optimates.

Contexto[editar | editar código-fonte]

No começo de setembro, o general optimate Quinto Cecílio Metelo Pio enviou Marco Terêncio Varrão Lúculo, irmão mais novo de Lúcio Licínio Lúculo, à frente de duas legiões para criar um segundo front contra os populares em Placência. Metelo permaneceu em Favência com quatro legiões esperando a chegada do exército de Caio Norbano Balbo, que vinha da Gália Cisalpina. Balbo foi derrotado na Batalha de Favência ainda no início de setembro[2].

Batalha[editar | editar código-fonte]

Depois de saber desta vitória, Terêncio imediatamente atacou o acampamento de Lúcio Quíncio, o segundo-em-comando de Norbano Balbo, que comandava cinco legiões. Apesar da desvantagem numérica, as tropas de Terêncio lutaram bravamente e conseguiram a vitória, tomando inclusive o acampamento popular. Quíncio perdeu cerca de 18 000 homens enquanto que Terêncio sofreu apenas perdas marginais[1][3].

Consequências[editar | editar código-fonte]

Depois desta batalha, a ameaça dos populares no norte da Itália foi praticamente erradicada. No sul, Sula obteria logo depois a vitória decisiva para a causa dos optimates na Batalha da Porta Colina[2].

Referências

  1. a b c d e Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Sula 27, 7-8.
  2. a b Mommsen, p. 347.
  3. Paulo Orósio, Histórias 5, 20, 5.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]