Batalha de Sacriporto – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha de Sacriporto
Segunda Guerra Civil de Sula
Data abril de 82 a.C.
Local Sacriporto (perto de Segni, Itália)
Coordenadas 41° 42' N 13° 03' E
Desfecho Vitória decisiva dos optimates
Beligerantes
República Romana Optimates República Romana Populares
Comandantes
República Romana Lúcio Cornélio Sula República Romana Caio Mário, o Jovem
Forças
40 000 legionários 45 000 legionários
Baixas
Leves ~15 000 mortos
Sacriporto está localizado em: Itália
Sacriporto
Localização de Sacriporto no que é hoje a Itália

A Batalha de Sacriporto foi travada em abril de 82 a.C. durante a Segunda Guerra Civil de Sula entre as forças dos optimates, lideradas pelo próprio Sula, e dos populares, lideradas por Caio Mário, o Jovem. Mais uma vez optimates saíram vitoriosos.

Contexto[editar | editar código-fonte]

Depois de assinar a Paz de Dárdanos, Sula retornou para a Itália com a intenção de enfrentar os populares, que controlavam a cidade de Roma desde 87 a.C.. Em 83 a.C., os líderes da facção eram Caio Mário, o Jovem, e Cneu Papírio Carbão.

Batalha[editar | editar código-fonte]

Segundo os relatos antigos, Sula sonhou numa noite de abril de 82 a.C. que Caio Mário teria dito ao seu filho, Caio Mário, o Jovem, que não enfrentasse Sula no dia seguinte. Encorajado por esta premonição, Sula decidiu atacar imediatamente e convocou Cneu Cornélio Dolabela, que estava acampado perto do seu acampamento. O exército de Dolabela estava exausto depois de uma difícil marcha através de uma tempestade e os tribunos militares ordenaram que as tropas permanecessem onde estavam. Animado pela confusão na ofensiva dos optimates, Mário decidiu atacar, acreditando que conseguiria surpreender o adversário. Os optimates conseguiram juntar suas forças e resistiram ao ataque de Mário, que, incapaz de romper a linha defensiva de Sula, acabou obrigado a recuar, concedendo o campo de batalha[1].

Consequências[editar | editar código-fonte]

As forças populares remanescentes, incluindo Mário, se refugiaram em Preneste para escapar das forças de Sula que vinham no encalço. O próprio Sula chegou em seguida e ordenou que que a cidade fosse cercada. Os prenestinos só se renderam em 4 de novembro, resistindo até o ponto que toda a Itália já estava sob o comando de Sula[2].

Referências

  1. Apiano, Guerras Civis, I.87.
  2. Apiano, ''Guerras Civis I.88.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Fontes primárias[editar | editar código-fonte]

Fontes secundárias[editar | editar código-fonte]