Avião nuclear – Wikipédia, a enciclopédia livre

A única aeronave dos EUA a transportar um reator nuclear foi o Convair NB-36H. O reator nunca foi realmente conectado aos motores e o programa foi cancelado em 1961.[1]

A aviação nuclear é um conceito para uma aeronave destinada a ser alimentada por energia nuclear. A intenção era produzir um motor a jato que aquecesse o ar comprimido com o calor de fissão, em vez do calor da queima de combustível. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética pesquisaram aviões bombardeiros nucleares, cuja resistência aumentaria a dissuasão nuclear, mas nenhum dos países criou tais aeronaves de maneira operacional.[2]

Os soviéticos adaptaram um Tu-95 para operar com propulsão nuclear, resultando no Tupolev Tu-95LAL.[3] Em 1961, este avião realizou 34 voos teste bem sucedidos.[4] O programa soviético de avião nuclear foi cancelado em 1966, cinco anos após o encerramento do programa estadounidense pelo presidente John Kennedy.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Mosher, Dave (21 de dezembro de 2016). «A Cold War technology designed to make jets fly for days might solve Earth's looming energy crisis». Business Insider (em inglês). Consultado em 29 de novembro de 2019 
  2. Gallagher, Sean (22 de março de 2018). «Best bad idea ever? Why Putin's nuclear-powered missile is possible… and awful». Ars Technica. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  3. «Ту-95ЛАЛ (заказ 247) Экспериментальный самолет с ядерной силовой установкой». Test Pilot (em russo). Consultado em 29 de novembro de 2019 
  4. Colon, Raul (7 de março de 2009). «Soviet Experimentation with Nuclear Powered Bombers». Aviation History. Consultado em 29 de novembro de 2019