Asturias, patria querida – Wikipédia, a enciclopédia livre

Asturias, patria querida
Português:  Astúrias, Pátria querida
Asturias, patria querida

Hino regional de Astúrias
Letra Ignacio Piñeiro
Adotado 27 de abril de 1984

Asturias, patria querida (em português: "Astúrias, Pátria querida") é o hino oficial do Principado das Astúrias, segundo estabelece a lei 1/1984. Trata-se de uma canção popular, que estava enraizada na cultura asturiana e finalmente foi escolhida como hino. Após investigações sua possível origem é Cuba, quando Ignacio Piñeiro, músico cubano, fez a canção para seu pai que era asturiano e voltou a seu lugar de origem para morrer. Suspeita-se também que a melodia fora adaptada de uma que cantavam mineiros polacos quando iam trabalhar no princípio do século XX.

O hino é tocado em atos solenes do governo asturiano e em apresentações culturais do principado.

Poucas versoes do hino foram criadas pelo bando republicano da Guerra Civil Espanhola, portanto o hino era visto como uma cançao de mineiros (é dito que a revolta dos mineiros nas Asturias em 1934 era uma chamada de despertar para a guerra civil) e uma cançao de esquerda pelos Nacionalistas de direita. A cançao era ridicularizada nos tempos de Francisco Franco, ao ponto de ser considerada "o Hino dos Bêbados", um conceito que existe ainda em algumas partes da Espanha.

Letra[editar | editar código-fonte]

Em asturiano[editar | editar código-fonte]

Asturies, Patria querida,
Asturies de mios amores
¡Ai! ¡Quién tuviera n'Asturies,
en toes les ocasiones!

Tengo de subir al árbol
tengo de coyer la flor,
y dá-yla a la mio morena
que la ponga nel balcón.

Que la ponga nel balcón,
que la dexe de poner,
tengo de subir al árbol
y la flor tengo coyer.

Traduzida para português[editar | editar código-fonte]

Astúrias, Pátria querida,
Astúrias de meus amores;
Quem esteve em Astúrias,
em todas as ocasiões!

Tenho que subir na árvore,
Tenho que colher a flor,
e dá-la a minha morena
que a ponha no balcão.

Que a ponha no balcão,
que a deixe de por,
Tenho que subir na árvore,
e a flor hei de colher.