Arrogância – Wikipédia, a enciclopédia livre

Arrogância é um forte orgulho ou atitude de extrema auto-importância, em particular, uma perda de contato com a realidade e superestima das próprias competências ou capacidades.[1] A arrogância também está associada à falta de humildade e amor a si mesmo, as crianças criadas em torno da arrogância podem se tornar arrogantes.[2] Por vezes, está relacionada com a autoimagem inflada, o que explica também a sua raiz latina derivada de vaidade.[3]

É uma atitude geralmente considerada prejudicial e que promove uma cultura negativa,[4] algumas fontes, no entanto, também indicam que a arrogância significa se orgulhar e tomar autoria pelo trabalho de outro.[5] A arrogância é diferente de autoconfiança ou autoestima sendo uma "proteção" para a insegurança.[6]

Segundo o psicanalista Abrão Slavutzky, a arrogância é um opositor dos opositores do humor, “o indivíduo arrogante não discute, não escuta, pois acredita, sinceramente, ter razão. Olha o mundo numa perspectiva de guerra, em que ou se está com ele ou contra ele” e que “a arrogância da certeza é típica de uma atitude persecutória”.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Arrogance». Merriam-Webster's Dictionary. Consultado em 9 de janeiro de 2014  line feed character character in |publicado= at position 18 (ajuda) (em inglês)
  2. «Arrogance Defined». Human Solutions. Consultado em 9 de janeiro de 2014 
  3. Horney, Karen (1973). Nuestros conflictos interiores: una teoría constructiva sobre la neurosis (em espanhol). [S.l.]: Editorial Psique 
  4. «Arrogance and its Negative Effects». Matrix of Mnemosyne. Consultado em 9 de janeiro de 2014 
  5. «Why Arrogance Can be Good». Lifescript (Healthy Living for Women). Consultado em 9 de janeiro de 2014 
  6. David Bonham-Carter (1 de agosto de 2017). Autoestima: um guia prático. [S.l.]: L&PM Editores. p. 10. ISBN 978-85-254-3708-2 
  7. Abrão Slavutzky (6 de julho de 2017). Humor é coisa séria. [S.l.]: Arquipélago Editorial. p. 34. ISBN 978-85-60171-93-4