América Russa – Wikipédia, a enciclopédia livre


Русская Америка
América Russa
Russkaya Amerika

Possessão Russa
(Império Russo)


1799 – 1867

Bandeira de Alasca

Bandeira
Localização de Alasca
Localização de Alasca
Continente América do Norte
Capital Kodiak (1799–1804)
Novo Arcanjo (Novoarkhangelsk)
Língua oficial Russo
Outros idiomas Aleuta
Religião Ortodoxia russa
Governo Propriedade colonial de uma empresa privada sob controle governamental
Governador
 • 1799-1818 (primeiro) Alexandr Baranov
 • 1863-1867 (último) Principe Dmitri Maksutov
História
 • 1799 Fundação
 • 1799 Carta¹
 • 18 de outubro de 1867 Departamento do Alasca
Moeda Rublo
¹ A Companhia Russo-Americana foi criada pelo czar em 1799, para governar as possessões da Rússia na América do Norte em nome do Império Russo.
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América Russa (em russo: Русская Америка; romaniz.:Russkaia Amerika) é uma expressão genérica utilizada para denominar as possessões coloniais do Império Russo no continente americano entre os anos de 1733 e 1867. Os territórios então compreendidos como América Russa atualmente pertencem aos Estados Unidos e compõe o Estado do Alasca e assentamentos mais distantes ao sul do estado da Califórnia e do Estado do Havaí. A incorporação formal das possessões dos territórios aconteceu apenas em 1799, quando o então czar estabeleceu o monopólio da Companhia Russo-Americana e também concedeu à Igreja Ortodoxa Russa direitos determinados nas novas posses.[1][2][3]

As primeiras missões exploratórias realizadas pelos russos na América do Norte começaram no século XVII, e prosseguiram pelo século seguinte. Mais tarde fundaram-se postos, embora não duradouros, dos comerciantes de couro e então no final do século XVIII, os primeiros assentamentos permanentes surgiram. Com a colonização russa, os povos indígenas das ilhas Aleutas foram retornados à escravidão, e depois de algumas revoltas dos aleútes contra os russos, foram sistematicamente exterminados. No início do século XIX, apesar dos esforços de Alexander Baranov, um oficial da Companhia Russo-Americana, para consolidar o comércio de peles russas, os russos nunca foram capazes de colonizar completamente seus territórios. Com o Tratado Russo-Americano de 1824 foram reconhecidos os direitos exclusivos no comércio de peles do Império Russo, a norte do 54º paralelo norte.[2]

Na década de 1860 o governo russo deixou de estar interessado no destino do Alasca, e assim, postumamente, decidiu vender o território aos Estados Unidos pois estavam endividados e temiam uma possível invasão inglesa ao território.[2][3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Grinëv, Andrei. V., and Richard L. Bland. "A Brief Survey of the Russian Historiography of Russian America of Recent Years," Pacific Historical Review, May 2010, Vol. 79 Issue 2, pp 265–278
  2. a b c Grinev, A. V. (1 de dezembro de 2005). The Tlingit Indians in Russian America, 1741-1867 (em inglês). [S.l.]: U of Nebraska Press 
  3. a b «América Russa - Origem, população e aspectos gerais». Estudo Prático. 4 de fevereiro de 2016. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
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