Academia da Força Aérea (Portugal) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Academia da Força Aérea

Brasão da Academia da Força Aérea
País Portugal Portugal
Corporação Força Aérea Portuguesa
Subordinação Chefe do Estado-Maior da Força Aérea
Missão Ensino superior público militar
Sigla AFA
Criação 1978
Aniversários 1 de fevereiro
Lema E não menos por Armas que por Letras
Logística
Aeronaves de instrução ASK-21
Chipmunk MK 20
Sede
Sede Sintra - Lisboa
Página oficial Sítio oficial

A Academia da Força Aérea (AFA) MHSE é um estabelecimento de ensino superior militar, destinado a formar oficiais da Força Aérea Portuguesa nos diferentes domínios do conhecimento que são necessários ao desempenho das suas funções, bem como dar formação nos domínios que revelem interesse para o desenvolvimento de conhecimentos aeronáuticos a nível nacional. As instalações da AFA estão inseridas no complexo da Base Aérea n.º 1, localizada na Granja do Marquês, em Sintra,

História[editar | editar código-fonte]

Desde a fundação da Força Aérea Portuguesa (FAP) como ramo independente em 1952, e até 1978, os seus oficiais foram formados na Academia Militar, que para isso dispunha dos cursos específicos de aeronáutica militar e de engenharia militar na especialidade de aeródromos.

Devido às especificidades técnicas de formação, foi criada, a 1 de fevereiro de 1978, a Academia da Força Aérea, apenas com o curso de piloto aviador, sendo transferido para a nova Academia o 3º ano de formação que estava em curso na Academia Militar. Por tal motivo, essa data é considerada como o Dia da Academia da Força Aérea. Gradualmente, foram sendo transferidos os restantes anos até ao funcionamento em pleno da Academia.

Para corresponder às necessidades efectivas de formação dos futuros quadros, no ano letivo de 1991/92 começaram a ser leccionados outros cursos de reconhecido interesse, inseridos nas especialidades dos diferentes quadros da Força Aérea Portuguesa.

A 24 de Junho de 2005 foi feita Membro-Honorário da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[1]

Também no mesmo ano letivo, começaram a funcionar os cursos politécnicos, destinados a formar oficiais dos quadros permanentes para os quadros técnicos da Força Aérea. Para tal, foi criada uma organização paralela, a Escola Superior de Tecnologias Militares Aeronáuticas (ESTMA). Devido às reformas no ensino superior, decorrentes da Declaração de Bolonha, a ESTMA foi extinta[2] em 2008, pelo que os cursos politécnicos passaram então a ser ministrados na AFA.

Organização[editar | editar código-fonte]

A Academia da Força Aérea é dirigida por um major-general piloto-aviador designado "comandante da Academia da Força Aérea", o qual dependente do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea. Na dependência do comandante da AFA existem:

Vista geral da AFA.
  • 2º comandante da AFA;
  • Órgãos de apoio direto;
  • Órgãos de conselho;
  • Gabinete de Estudos e Planeamento;
  • Gabinete de Avaliação e Qualidade;
  • Direção de Ensino;
  • Corpo de Alunos;
  • Centro de Estudos Aeronáuticos;
  • Centro de Investigação da AFA;
  • Grupo de Apoio.

Esquadra de voo[editar | editar código-fonte]

A AFA dispõe na sua estrutura de uma Esquadra de Voo, a Esquadra 802 "Águias", que opera as seguintes aeronaves:

Tem por missão realizar os Estágios de Selecção de Voo, aos candidatos PILAV, bem como a Instrução Elementar de Voo dos alunos de pilotagem.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. - Página Oficial das Ordens Honoríficas Portuguesas
  2. Decreto-Lei nº 37/2008, de 5 de Março

Ligações externas[editar | editar código-fonte]