Zona-tampão – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Estado-tampão.
Mapa da zona-tampão de Chipre.
Exemplo de área protegida circundada por duas camadas de zonas-tampão.

No contexto conservacionista, zona-tampão corresponde a uma faixa de terra que separa duas entidades geográficas, biogeográficas ou políticas diferentes. Sua existência pode ser por motivos políticos (prevenção da violência entre duas zonas ou dois estados, cujas relações sejam potencialmente conflituosas), conservacionistas, urbanísticos (separação de zonas residenciais e zonas de atividade industrial, proteção da população contra riscos naturais, tais como enchentes e deslizamentos de terras, zonas ou faixas non ædificandi). A zona-tampão pode ter caráter temporário (como, por exemplo, um cordão sanitário) ou permanente (o chamado Corredor Philadelphi, por exemplo).[1]

Em geopolítica uma zona tampão pode, por exemplo, ser uma zona desmilitarizada, uma no man's land ou outro tipo de zona de fronteira.

No planejamento territorial e ambiental, pode ser uma zona com restrição de usos, a exemplo de um cinturão verde urbano que limita a expansão urbana, protegendo áreas de matas.

No contexto das políticas públicas de conservação da natureza, diversas modalidades de áreas protegidas podem contar com outros tipos de áreas protegidas adjacentes, cobrindo total ou parcialmente seu entorno e servindo como de faixas de transição. Essas áreas adjacentes frequentemente são também chamadas "zonas de amortecimento" ou "zonas buffer".[carece de fontes?]

Referências