William Calley – Wikipédia, a enciclopédia livre
William Calley | |
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Nascimento | 8 de junho de 1943 Miami |
Morte | 28 de abril de 2024 (80 anos) Gainesville |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater |
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Ocupação | oficial, gemólogo, agente imobiliário |
Lealdade | Estados Unidos |
William Laws Calley Jr. (Miami, 8 de junho de 1943) foi um militar norte-americano e ex-tenente do Exército dos Estados Unidos.[1]
Calley lutou na Guerra do Vietnã e foi o comandante do pelotão de infantaria responsável pelo massacre de centenas de civis, mulheres, velhos e crianças, na aldeia vietnamita de My Lai, em 16 de março de 1968.
Em 5 de setembro de 1969, Calley foi formalmente indiciado pelo assassinato de 109 civis vietnamitas na área próxima a My Lai. No relatório militar documentado do fato, inclusive com fotografias, mais de 500 aldeões foram reunidos e fuzilados por soldados da Companhia Charlie sob seu comando e dezenas de mulheres que escaparam ao massacre sofreram estupros múltiplos.
Após o julgamento militar iniciado em novembro de 1970, o oficial foi condenado à prisão perpétua em 31 de março de 1971. A pedido do presidente Richard Nixon, ele foi libertado poucos dias depois de começar a cumprir a pena, para ter o direito de apelar em liberdade. Depois de vários apelos, habeas-corpus e comutações de tempo da prisão, Calley acabou cumprindo três anos e meio em prisão domiciliar na base de Fort Benning, na Geórgia.
Calley viveu em Columbus, no mesmo estado da Geórgia, onde trabalhou, segundo moradores do local, numa loja de jóias. O promotor de seu julgamento afirma que ele sofreu de contínuas crises de insônia, devido à lembrança dos massacres de 1968 em My Lai.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «William Calley». Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão). Consultado em 16 de maio de 2020