Wen Ho Lee – Wikipédia, a enciclopédia livre

Wen Ho Lee (chinês: 李文和, pinyin: Lǐ Wénhé; Taiwan, 21 de dezembro de 1939) é um cientista taiwanês-estadunidense que trabalhou para a Universidade da Califórnia no Laboratório Nacional de Los Alamos. Ele criou simulações de explosões nucleares para propósitos de inquérito científico, bem como para melhorar a segurança e confiabilidade do arsenal nuclear dos EUA. Um júri federal acusou-o de roubar segredos sobre o arsenal nuclear dos EUA para a República Popular da China em dezembro de 1999.[1]

Após investigadores nacionais serem incapazes de provar essas acusações iniciais, o governo conduziu uma investigação separada, e no fim foi capaz de condenar Lee pelo manuseio impróprio de dados restritos, 1 das 59 acusações.

Em junho de 2006, Lee recebeu US$1,6 milhões do governo federal mais 5 organizações de mídia, como parte de um acordo civil que Lee iniciou contra eles por terem vazado seu nome à imprensa antes de quaisquer acusações serem confirmadas.[2] O juiz federal James A. Parker eventualmente pediu desculpas para o Lee por negar a ele sua fiança e pô-lo em solitária, e criticou o governo por má-conduta e representações falsas à corte.[3]

Referências

  1. «US of A vs. Wen Ho Lee, Grand Jury indictment». FAS 
  2. Farhi, Paul (2 de junho de 2006). «U.S., Media Settle With Wen Ho Lee». The Washington Post 
  3. Lee 2003.

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Wen Ho Lee and Helen Zia, My Country Versus Me: The First-Hand Account by the Los Alamos Scientist Who Was Falsely Accused of Being a Spy (Hyperion, 2003) ISBN 0-7868-8687-0.
  • Dan Stober and Ian Hoffman, A Convenient Spy: Wen Ho Lee and the Politics of Nuclear Espionage (Simon & Schuster, 2002) ISBN 0-7432-2378-0.
  • Notra Trulock, Code Name Kindred Spirit: Inside the Chinese Nuclear Espionage Scandal (Encounter Books, 2002) ISBN 1-893554-51-1.