Wálter Maierovitch – Wikipédia, a enciclopédia livre

Wálter Maierovitch
Nascimento 1949 (75 anos)
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade de São Paulo
Ocupação jurista
Prémios Ordem do Mérito Militar[1]

Prêmio Jabuti (2022)

Wálter Fanganiello Maierovitch ComMM (1949) é um jurista, professor e ex-magistrado brasileiro, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Atualmente comenta no quadro "Justiça e Cidadania" na Rádio CBN e é colunista do UOL.[2][3]

Recebeu o Prêmio Jabuti, na categoria ciências sociais, em 2022.[4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), tornou-se juiz de direito em 1979 e foi desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Foi fundador e presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais. É professor de pós-graduação em direito penal e processual penal, além de professor-visitante da Universidade de Georgetown (Washington, Estados Unidos).[5]

É conselheiro da Associação Brasileira dos Constitucionalistas Instituto Pimenta Bueno da Universidade de São Paulo (USP), ex-secretário nacional antidrogas da Presidência da República, titular da cadeira 28 da Academia Paulista de História e um dos principais estudiosos brasileiros sobre o crime organizado. Quando era juiz, nos anos 1990, foi o primeiro não-italiano condecorado pelo governo da Itália pela sua atuação no combate à máfia.[6]

Em 1999, foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]

Maierovitch, que é um estudioso da operação italiana Mãos Limpas, posicionou-se a favor das delações premiadas e da Operação Lava Jato.[7][8] Porém, após os vazamentos da Vaza Jato, criticou a conduta do ex-juiz Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol.[9]

Publicações[editar | editar código-fonte]

  • Política criminal, 1993, editora Usina
  • Na linha de frente pela cidadania, 2008, editora Michael
  • Máfia, poder e antimáfia: um olhar pessoal sobre uma longa e sangrenta história, 2021, editora Unesp

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 31 de março de 1999.
  2. «Wálter Maierovitch Justiça e Cidadania». CBN. Globo.com. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  3. «Wálter Maierovitch». UOL Notícias. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  4. «Colunista do UOL, Maierovitch vence Jabuti na categoria Ciências Sociais». UOL. 25 de novembro de 2022. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  5. «LEPES| USP». LEPES. 30 de outubro de 2020. Consultado em 17 de maio de 2023 
  6. «"O PCC hoje é uma pré-máfia"». El País. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  7. Gil Alessi (1 de março de 2017). «Delatores da Lava Jato: penas menores do que o previsto e patrimônio mantido». El Pais. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  8. «Revista PODER entrevista o renomado jurista Wálter Maierovitch». Glamurama. Uol. Consultado em 12 de outubro de 2017 
  9. «Diálogo de Moro é ilegal, imoral e vetado no mundo todo, dizem juristas». noticias.uol.com.br. Consultado em 7 de outubro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]