Vale do Tiropeon – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mapa de 1858 de Jerusalém, mostrando o vale do Tiropeon.

O vale do Tiropeon[1] (do grego Tyropoiōn, "fabricantes de queijo"[2] é o nome dado pelo historiador judeu antigo Josefo[3] ao vale (ou ravina) de relevo acidentado, situado na Cidade Antiga de Jerusalém, que na Antiguidade separava o Monte Moriá do Monte Sião, adjacente ao vale de Geena. O Tiropeon, que atualmente é quase uma planície, tamanho é o acúmulo de materiais, era cruzado por pontes, das quais a mais célebre era a Ponte Sião, provavelmente o meio de comunicação mais utilizado entre o palácio real e o Templo.

O muro ocidental do Monte do Templo se elevava a partir do fundo do vale até uma altura de 25 metros, onde se nivelava com a área do Templo, e acima dele, como uma espécie de continuação dele, a parede do claustro de Salomão se elevava a uma altura de 15 metros, "de modo que esta seção do muro apresentasse originalmente à vista uma massa estupenda de alvenaria, que dificilmente seria ultrapassada por qualquer alvenaria mural no mundo."

No Pergaminho de Cobre (3Q15 col.8, linha 4) este vale é chamado, em hebraico, de Vale Central (em hebraico: הגיא המרכזי). O nome "Tyropoiōn" possivelmente surgiu como uma antiga tradução errônea do hebraico para o grego no livro de Josefo; as línguas semitas usam a mesma raiz para "concentrar" e "coalhar" (Não existe fontes).

Referências

  1. Osvaldo Ronis, Geografia bíblica. Editora Casa Publ. Batista, 1969.
  2. Smith, William. Dictionary of Greek and Roman Geography, vol. 2, p. 18. Editora Little, Brown and Co., 185.
  3. As Guerras Judaicas, 5.140

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