Universidade federal (Brasil) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vista aérea da entrada do campus da Universidade Federal de Jataí, em Jataí (Goiás)
Edificação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba-MG

No Brasil, uma universidade federal corresponde a uma universidade pública mantida pela União que possui como objetivo ofertar ensino superior público e gratuito à população, além de realizar também pesquisas e projetos de extensão. É o tipo mais comum de universidade pública brasileira, apresentando-se nacionalmente com pelo menos uma universidade federal em cada estado federado e no Distrito Federal[1]. O ENEM tem sido a principal forma de ingresso em muitas instituições, enquanto algumas optam por realizar processos seletivos incluindo o resultado do ENEM e o resultado da prova do vestibular[2] e outras selecionam somente pelo próprio exame vestibular.

Muitas instituições destacam-se nacionalmente pela qualidade da produção do ensino, da pesquisa e da extensão, a exemplo das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), que ficaram, respectivamente, em segunda, terceira e quarta posições no Ranking Universitário Folha de 2014, elaborado e promovido pelo site do jornal paulistano Folha de S.Paulo[3], estando estas três instituições também presentes entre as quatro melhores nos dois anos anteriores de elaboração do ranking. Entre 2012 e 2014, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) também figuraram no Ranking Universitário Folha entre as dez melhores universidades do país.[4][5][3].

Desde o ano de 2012, as universidades federais do Brasil são obrigadas, segundo disposto na Lei nº 12.711, a destinar um percentual de suas vagas às políticas de cotas raciais e sociais[6], embora ainda antes da elaboração e da sanção da lei algumas instituições já tivessem incluído em suas seleções políticas semelhantes, como exemplo a Universidade de Brasília (UnB), instituição que foi a primeira universidade federal a adotar o sistema de cotas e a primeira universidade brasileira a reservar vagas destinadas exclusivamente aos negros, ainda no ano de 2004[7][8].

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. FOLHA DE S.PAULO. Lista. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2014/lista/>. Acesso em: 24 out. 2014.
  2. GUIA DO ESTUDANTE. Confira como as instituições federais e estaduais de ensino de todo o Brasil usam o Enem para selecionar seus candidatos. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/onde-estudar-cursos-enem/>. Acesso em: 24 out. 2014.
  3. a b FOLHA DE S.PAULO. Ranking de universidades. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2014/rankingdeuniversidades/>. Acesso em: 24 out. 2014.
  4. FOLHA DE S.PAULO. O ranking. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2012/rankings/rankingdeuniversidades/>. Acesso em: 30 out. 2014.
  5. FOLHA DE S.PAULO. Ranking Universitário Folha. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/rankinguniversitariofolha/>. Acesso em: 30 out. 2014.
  6. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Perguntas frequentes. Brasília, 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html>. Acesso em: 30 out. 2014.
  7. TAVARES, Ádlia. Dez anos de cotas na UnB. Brasília, 10 jun. 2013. Disponível em: <http://unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=7806>. Acesso em: 24 out. 2014.
  8. LESME, Adriano. Cotas raciais. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacao/sistema-cotas-racial.htm>. Acesso em: 24 out. 2014.
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