Unionismo na Irlanda – Wikipédia, a enciclopédia livre

Unionismo na Irlanda é uma crença na conveniência de um completo relacionamento constitucional e institucional entre a Irlanda e a Grã-Bretanha baseado nos termos do Ato de União de 1800 o qual fundiu ambos os países em 1801 sob a forma do Reino Unido. A expressão deve sua origem às campanhas feitas pelos opositores da autonomia irlandesa em fins do século XIX e início do século XX para evitar a criação de um parlamento autônomo totalmente irlandês dentro do Reino Unido. Por causa do seu desejo de manter o Ato de União como ele havia sido criado em 1800, sem qualquer sistema de delegação, tornaram-se conhecidos como unionistas.[1][2]

Alguns acreditam que a oposição unionista à autonomia não era baseada simplesmente no desejo de uma estrutura diferente de governança, mas refletia uma diferença fundamental em perspectivas, crenças, definição e cultura entre os nacionalistas e os unionistas irlandeses. Por outro lado, os nacionalistas eram predominantemente, mas não exclusivamente, católicos, enquanto os unionistas eram predominantemente, mas não universalmente, protestantes. Alguns eram descendentes de colonos ingleses e escoceses que chegaram à província do Ulster, especialmente da plantation do Ulster, a partir do início do século XVII.[3][4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Buckland, Patrick (1972). Irish Unionism I: The Anglo-Irish and the New Ireland, 1885–1922. Dublin: Gill & Macmillan 
  2. Buckland, Patrick (1973). Irish Unionism II: Ulster Unionism and the Origins of Northern Ireland, 1886–1922. Dublin: Gill & Macmillan 
  3. Good, James Winder (1920). Irish Unionism. London: T Fisher Unwin 
  4. Shirlow, P.; McGovern, M. (1997). Who Are The People? Unionism, Protestantism and Loyalism in Northern Ireland. London: Pluto 

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