Transplante de rosto – Wikipédia, a enciclopédia livre

Transplante de face é um procedimento cirúrgico no qual algumas estruturas da face de uma pessoa são transplantadas para uma outra.

O primeiro transplante de face parcial ocorreu em 27 de novembro de 2005.[1] A paciente francesa Isabelle Dinoire, da cidade de Amiens[2], perdeu o nariz, os lábios e o queixo ao ser atacada por um cão.[3] Um ano após a cirurgia, a paciente, apesar de apresentar alguma assimetria no rosto, teve considerável regressão das cicatrizes do transplante, recuperando plenamente as funções de mastigação e locução.[4]

Em 2008, a americana Connie Culp recebeu transplante facial de 80% da extensão do rosto, após ser baleada pelo marido em 2004.[5] Foi o transplante facial de maior extensão até então.

Em abril de 2010 foi anunciado pela equipe médica do Hospital Vall d'Hebron em Barcelona, na Espanha, o primeiro transplante total de rosto[6][7], sendo um sucesso o resultado da operação.[8]

Em 2012, o americano Richard Lee Norris recebe um novo rosto, nariz, dentes e mandíbula 15 anos após um acidente com arma.[9]

Impacto psicológico[editar | editar código-fonte]

Segundo a médica brasileira Natale Gontijo, assistente de Ivo Pitanguy, a resposta psicológica do paciente ao procedimento é fundamental, uma vez que o impacto de um transplante de rosto causaria uma perda de personalidade, onde o paciente não se identifica com sua nova imagem.[10]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre medicina é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.