Tieta (telenovela) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tieta
Tieta (telenovela)
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero romance[1]
Duração 45 minutos
Criador(es) Aguinaldo Silva
Ricardo Linhares
Ana Maria Moretzsohn
Baseado em Tieta do Agreste de Jorge Amado
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 197
Produção
Diretor(es) Paulo Ubiratan
Reynaldo Boury
Luiz Fernando Carvalho
Ricardo Waddington
Produtor(es) executivo(s) Mariano Gatti
Editor(es) Alberto Gouvêa
César Chaves
Tema de abertura "Tieta", Luiz Caldas
Composto por Paulo Debétio
Boni
Tema de encerramento "Tieta", Luiz Caldas
Empresa(s) produtora(s) TV Globo
Exibição
Emissora original TV Globo
Distribuição Rede Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Formato de áudio monaural
Transmissão original 14 de agosto de 1989 – 31 de março de 1990
Cronologia
O Salvador da Pátria
Rainha da Sucata

Tieta é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 14 de agosto de 1989 a 31 de março de 1990, em 197 capítulos.[2] Substituiu O Salvador da Pátria e foi substituída por Rainha da Sucata, sendo a 41.ª "novela das oito" produzida pela emissora. É considerada, a segunda novela de maior audiência da televisão brasileira.

É livremente inspirada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Adaptada por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, com direção de Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Luiz Fernando Carvalho. A direção geral é de Paulo Ubiratan.[2][1]

Conta com as atuações de Betty Faria, Joana Fomm, José Mayer, Reginaldo Faria, Armando Bógus, Lídia Brondi, Bemvindo Sequeira, Yoná Magalhães, Marcos Paulo e Arlete Salles.[2]

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história se passa na fictícia cidade de Santana do Agreste, localizada perto da praia do Mangue Seco, na região nordeste do Brasil. Tieta é surrada e expulsa pelo pai, Zé Esteves, irritado com o comportamento liberal da jovem e influenciado pelas intrigas de sua outra filha, Perpétua. Humilhada, Tieta segue para São Paulo.

Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece, rica e exuberante, decidida a se vingar da família e das pessoas que a maltrataram. No dia em que retorna à cidade, o bêbado Bafo de Bode informa Tieta que está sendo rezada uma missa em sua memória, e Tieta interrompe a celebração, desfazendo o mal entendido. Tieta diz que veio para ficar e muda a rotina de todos os moradores da cidade. Os que a condenaram na juventude passam a cortejá-la, movidos pela sua fortuna ou atraídos por sua exuberância. Tieta percebe que nada mudou em Santana do Agreste, que a cidade permanece parada no tempo, e que todos continuam hipócritas. Para chocar mais a família, ela tem um romance com o próprio sobrinho, o jovem seminarista Ricardo, filho da sua rancorosa irmã Perpétua, que sonha que Ricardo se torne padre.

Ascânio Trindade se mudara da cidade quando jovem e posteriormente voltou, tornando-se secretário da prefeitura. Ascânio sempre lutou para trazer progresso a Santana do Agreste e, junto com Tieta, promove a modernização da cidade. Contra o progresso está o bondoso Capitão Dário, que tenta preservar o meio ambiente. Ascânio inicia um romance com Leonora, suposta enteada de Tieta, que na realidade é uma prostituta. Quando Ascânio descobre, afasta-se dela. No final, quando Leonora decide trabalhar e Ascânio percebe que não pode viver sem ela, o casal reata e permanecem juntos.

Para realizar seu sonho de trazer o progresso a Santana do Agreste, Ascânio, como secretário do prefeito Arthur da Tapitanga, tenta facilitar a entrada na cidade do empreendimento de Mirko Stéfano, sem saber que é uma indústria altamente poluidora. Mirko Stéfano é na realidade o filho de Arthur da Tapitanga, Arturzinho, que foi embora há muito tempo da cidade e jurou vingança contra o pai pela morte da mãe. Arturzinho se tornou um homem sem escrúpulos e rancoroso, capaz de tudo para conseguir mais dinheiro. Para conseguir o que quer, Arturzinho chega a seduzir a ingênua Tonha, madrasta e amiga de Tieta, que chega transformada de São Paulo, depois de anos de privações ao lado do marido, Zé Esteves, que morre na metade da trama.

Imaculada é uma das "rolinhas" do prefeito Arthur da Tapitanga, que oferece para ela abrigo, alfabetização e comida, em troca de favores sexuais. Porém, Imaculada consegue driblar o prefeito. Outra personagem marcante é Carol, amante do perigoso Modesto Pires, um homem capaz de tudo para não perder o seu poder. Carol é apaixonada por Osnar, o grande amor de Tieta. Elisa é outro destaque da trama: em crise com o marido Timóteo, ela tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira. Elisa chega a preparar um enxoval, planejando um possível encontro com seu ídolo.

Outro grande destaque da trama era a "mulher de branco", uma assombração que vaga pela cidade e ataca os homens durante a noite. Por se sentirem enfeitiçados pela misteriosa mulher, eles mantêm segredo sobre a sua identidade. No final descobre-se que a "mulher de branco" é Laura, mulher do Capitão Dário.

Outro mistério de destaque é saber o que Perpétua guarda dentro de uma caixa branca, que ela protege com todo cuidado. A caixa foi roubada por Tieta, e as reações dos que veem o conteúdo é de que seja o pênis do seu falecido marido de Perpétua, Major Cupertino, provavelmente embalsamado.[3]

Produção[editar | editar código-fonte]

A telenovela foi baseada no romance Tieta do Agreste, lançado em 1977 por Jorge Amado. Inicialmente, a adaptação do livro para a televisão seria em forma de minissérie, e seria um projeto entre Betty Faria e o diretor Paulo Ubiratan.[4] Porém o diretor Boni viu um potencial na história, e sugeriu que a adaptação fosse em forma de novela no horário nobre. Barriga de Aluguel que estava pronta para substituir O Salvador da Pátria às 20h, foi rebaixada de horário, entrando Tieta em seu lugar.[5]

Na adaptação, foi retirada do livro apenas a história principal. Os personagens que no livro tinham pequenas participações, tiveram na novela seus destaques aumentados.[6]

Foram desenhados mais de mil figurinos para a novela.[1] Íris Gomes da Costa pesquisou expressões citadas na obra de Jorge Amado e termos coloquiais da região, para que as personagens falassem com sotaque e utilizassem o vocabulário nordestino.

A fictícia Santana do Agreste era composta por 46 prédios, duas igrejas, oito ruas, duas praças, um circo abandonado e quinze ruínas. Tudo foi construído numa área de 10 000 m², em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Destacou-se a reprodução do piso das ruas de Laranjeiras, em Sergipe, feita em fibra de vidro por artesãos de Sergipe.[1] A produção de arte levou para o Rio de Janeiro objetos e santos sergipanos.

A abertura da novela misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. As fotos foram projetadas no fundo da cena e Isadora aparecia em primeiro plano, nua e coberta pela sombra. Através de recursos de computação gráfica, vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam forma ao corpo da modelo. No início da abertura, aparecia o logotipo escrito na areia, que era o nome da protagonista, Tieta. O processo foi gravado em estúdio, num tanque iluminado artificialmente, para simular a claridade da luz do sol.[1] Isadora contou que ficou andando nua no estúdio por cerca de trinta minutos antes de começar a gravar, para perder a inibição.[7]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Intérprete[1][2] Personagem
Betty Faria Antonieta Esteves Cantarelli (Tieta) / Madame Antoinette de Higienópolis[2]
Joana Fomm Perpétua Esteves Batista[2]
Cássio Gabus Mendes Ricardo Esteves Batista (Cardo)[2]
José Mayer Osnar[2]
Reginaldo Faria Ascânio Trindade[2]
Lídia Brondi Leonora Cantarelli[2]
Yoná Magalhães Maria Antônia Esteves (Tonha)[2]
Marcos Paulo Artur da Tapitanga Filho (Arturzinho) / Mirko Stéphano[2]
Luciana Braga Maria Imaculada[2]
Arlete Salles Carmosina[2]
Paulo José Gladstone[2]
Ary Fontoura Coronel Artur da Tapitanga[2]
Tássia Camargo Elisa Esteves D'Alemberti[2]
Paulo Betti Timóteo D'Alemberti[2]
Françoise Forton Helena Trindade[2]
Sebastião Vasconcelos Zé Esteves[2]
Luíza Tomé Carol[2]
Armando Bógus Modesto Pires[2]
Bete Mendes Aída Pires[2]
Roberto Bonfim Amintas[2]
Miriam Pires Dona Milu[2]
Lília Cabral Amorzinho[2]
Rosane Gofman Cinira[2]
Cláudio Corrêa e Castro Padre Mariano[2]
Flávio Galvão Comandante Dário Queiroz[2]
Cláudia Alencar Laura Queiroz[2]
Cláudia Magno Silvana Pitombo[2]
Otávio Augusto Marcolino Pitombo[2]
Ana Lúcia Torre Juracy Pitombo[2]
Elias Gleizer Jairo[2]
Renato Consorte Seu Chalita[2]
Bemvindo Sequeira Bafo de Bode / Possidônio Antunes[2]
Simone Carvalho Elizabeth von Hoffman (Bebê)[2]
Paulo César Grande Rosalvo[2]
Cristina Galvão Filomena (Filó)[2]
Maria Helena Dias Zuleica Cinderela[2]
Paulo Nigri Cosme[2]
Andrea Paola Araci[2]
Cidinha Milan Cora Reis[2]
Roberto Frota Leôncio[2]
Liana Duval Rafaela (Rafa)[2]
Ênio Santos Tertuliano (Terto)[2]
Chaguinha Pirica[2]
Evandro Leandro Trapizomba[2]
Tereza Cristina Dorothy[2]
Ana Rosa Aboim Nevinha[2]
Vanda Alves Marilu[2]
Luciana Campos Coralina[2]
Maria de Médicis Ritinha[2]
Patrícia Alencar Rosinha[2]
Rosana Salles Dezinha[2]
Suzanne Seixas Maria do Céu[2]
Genivaldo dos Santos Jarro de Flor[2]
Danton Mello Cupertino Esteves Batista Filho (Peto)[2]
Renata Castro Barbosa Letícia Pires[2]
Jonathan Nogueira Edmundo Pitombo[2]
Guga Coelho Bentinho[2]
Eduardo Cardoso Moleque Sabino[2]

Participações especiais[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Claudia Ohana Tieta (jovem)[2]
Herson Capri Lucas[2]
José de Abreu Mascate[2]
José Lewgoy Leovigildo Trindade[2]
Rogéria Ninete Burtini / Valdemar Pinto[2]
Carlos Zara Dr. Gama[2]
Jorge Dória Pastor Hilário[2]
Iara Jamra Assuntinha Ferreira[2]
Maria Isabel de Lizandra Benta[2]
Miguel Falabella Miguel[2]
Marília Barbosa Cláudia Bruno[2]
Lina Fróes Jussara, mãe de Imaculada[2]
David Pinheiro Antônio Rezende[2]
Germano Filho Jarde[2]
Emílio Di Biasi Dr. Enrique[2]
Yaçanã Martins recepcionista do hotel[2]
João Signorelli assediador[2]
Paulo Reis advogado de Ascânio[2]
Isadora Ribeiro nova "teúda e manteúda"[nota 1] de Modesto Pires[2]
Adriana Canabrava Perpétua (jovem)[2]
Thaís de Campos Carmosina (jovem)[2]
Marcos Winter Osnar (jovem)[2]
Ingra Liberato Tonha (jovem)[2]
Edson Fieschi Ascânio (jovem)[2]
Leonardo Brício Amintas (jovem)[2]
Christian Esposito Arturzinho (jovem)[2]
Roberto Rego Pinheiro Timóteo (jovem)[2]
Tarcísio Meira ele mesmo[2]
Pepeu Gomes ele mesmo[2]
Moraes Moreira ele mesmo[2]
Rogério Ehrlich ele mesmo[2]

Exibição[editar | editar código-fonte]

Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 19 de setembro de 1994 a 7 de abril de 1995, substituindo a sua sucessora original Rainha da Sucata e sendo substituída por Pedra sobre Pedra.[8]

Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 1 de maio a 15 de dezembro de 2017, substituindo A Gata Comeu e sendo substituída por Grande Sertão: Veredas, no horário das 15h30.[9]

Foi reexibida pela Globo Portugal de 8 de janeiro a 9 de setembro de 2018 as 23h15 de segunda a sábado,[10]

Outras mídias[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2012, foi lançada em DVD pela Globo Marcas.[11] Foi disponibilizada no streaming Globoplay no dia 8 de junho de 2020. Foi a segunda novela a ser adicionada na plataforma, através do resgate de novelas, no 'Projeto Originalidade'.[12]

Na edição para DVD, a novela foi bastante prejudicada, pois há inúmeros cortes, e não são cortes insignificantes, pelo contrário, são praticamente capítulos inteiros; cenas e mais cenas que deixaram a trama vazia por causa da ausência Destas. Infelizmente, muitos telespectadores que acompanharam a novela em sua primeira exibição ficaram decepcionados com tantos cortes. Um dos maiores segredos, que é o momento em que o público descobre quem é a misteriosa "Mulher de Branco", foi cortado na edição para DVD. A Globo Marcas pecou muito ao lançar em DVD não só a trama de Agnaldo Silva, mas como outras como, Rainha da Sucata e Que Rei Sou Eu?.

Acredita-se que para um êxito maior , as novelas deveriam ter sido lançadas na íntegra, ou seja, da mesma forma como foram exibidas em sua exibição original.

Repercussão[editar | editar código-fonte]

Audiência[editar | editar código-fonte]

O folhetim estreou com média de 70 pontos na Grande São Paulo, segundo dados da Folha de S.Paulo.[13] Em sua penúltima semana, entre 19 e 24 de março de 1990, Tieta registra uma média de 71 pontos[14] Seu último capítulo marcou 78 pontos.[carece de fontes?]

Sua média geral foi de 65 pontos, ocupando a segunda colocação entre as novelas de maior audiência da história da Globo.[15]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

A telenovela causou polêmica quanto aos temas abordados. O incesto foi tratado na história quando Tieta (Betty Faria) começa a seduzir seu sobrinho Ricardo (Cássio Gabus Mendes) para se vingar de Perpétua (Joana Fomm). Essa relação não apenas causou polêmica pelo grau de parentesco dos personagens, como também pelo fato do jovem ser um seminarista. O público não aceitou essa relação de imediato e a Igreja Católica também a recriminou.[16]

A trama mostrou ainda um personagem pedófilo, o coronel Artur de Tapitanga (Ary Fontoura), que abusava sexualmente de suas meninas, às quais chamava de "rolinhas".[16]

Temas recorrentes[editar | editar código-fonte]

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Tieta (trilha sonora)

A trilha sonora de Tieta foi composta por duas trilhas nacionais, intituladas Tieta e Tieta 2, ambas lançadas em 1989, e ainda contou com uma trilha internacional. Durante a reprise da telenovela no Vale a Pena Ver de Novo, em 1994, a Som Livre lançou o álbum intitulado Tieta Especial, contendo as melhores canções das duas trilhas sonoras originais.

Notas e referências

Notas

  1. Expressão que se popularizou com a exibição da trama e significa "amante", "concubina".

Referências

  1. a b c d e f Tieta
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax ay az ba bb bc bd be bf bg bh bi bj bk bl bm bn bo bp bq br bs bt bu bv bw bx by bz ca cb cc cd ce cf cg ch ci cj ck cl cm cn co Nilson Xavier. «Tieta». Teledramaturgia 
  3. A caixa de Perpétua e a identidade do Cadeirudo: sete segredos que marcaram as novelas
  4. «Tieta cutucou tabus, quebrou preconceitos e empoderou a mulher». O Fuxico. 18 de junho de 2020. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  5. Nilson Xavier (20 de agosto de 2020). «Sinopse rejeitada e horário alterado: 10 curiosidades sobre Barriga de Aluguel, que completa 30 anos». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  6. Nilson Xavier (1 de maio de 2017). «Canal Viva estreia hoje "Tieta" - 10 curiosidades sobre a novela». UOL Televisão. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  7. «Isadora Ribeiro conta que andou 30 minutos nua antes de abertura de 'Tieta'». Isto É. 9 de junho de 2020. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  8. «Betty Faria é o maior trunfo da boa "Tieta"». Folha de S.Paulo. 18 de setembro de 1994. Consultado em 14 de novembro de 2017 
  9. Patrícia Kogut (15 de fevereiro de 2017). «'Tieta' será reprisada pelo Viva a partir de maio». O Globo. Consultado em 15 de fevereiro de 2017 
  10. «Novela Tieta | Globo Portugal». globointernacional.globo.com. Consultado em 27 de julho de 2018 
  11. «Globo lança novela "Tieta" em DVD». Folha Ilustrada. 20 de junho de 2016. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  12. «Expoente da dramaturgia brasileira, "Tieta" é relançada no Globoplay». GaúchaZH. 7 de junho de 2020. Consultado em 9 de junho de 2020 
  13. «Folha de S.Paulo - Edição de 16/08/1989». acervo.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  14. «Folha de S.Paulo - Edição de 08/04/1990». acervo.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de dezembro de 2016 
  15. «De Tieta a Senhora do Destino: os fenômenos de Aguinaldo Silva - Novelas» 
  16. a b «De incesto a ninfomania: Cinco tramas de Tieta que ainda chocam público brasileiro». Notícias da TV. 8 de junho de 2020. Consultado em 2 de dezembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]