Cocito (futebolista) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cocito
Informações pessoais
Nome completo Thiago Marcelo Silveira Cocito
Data de nascimento 24 de agosto de 1977 (46 anos)
Local de nascimento Bebedouro, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,79 m
destro
Apelido Cocito
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição volante
Clubes de juventude
1994–1996 Botafogo-SP
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1996–1998
1998–2003
2003
2004
2005
2005–2006
2006–2007
2007
2008
2009
2009
Botafogo-SP
Atlético Paranaense
Corinthians (emp.)
Grêmio
Atlético Paranaense
Tenerife
Real Murcia
Fortaleza
Avaí
Boavista-RJ
Vila Nova


0014 000(0)
0051 000(1)

Thiago Marcelo Silveira Cocito, mais conhecido como Cocito (Bebedouro, 24 de agosto de 1977), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como volante.[1]

É filho do ex-futebolista Moisés Cocito, que chegou a atuar com Pelé.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Jogador[editar | editar código-fonte]

Cocito começou sua carreira no Botafogo-SP em 1997. Suas boas atuações atraíram o interesse do Atlético Paranaense, que o contratou em 1998.[3][4]

Na Seletiva da Libertadores de 1999, marcou um belíssimo gol diante do Coritiba e, a partir daquele ano, passou a ser titular e uma das referências da equipe.[4]

Em 2000, conquistou o Campeonato Paranaense, seu primeiro título como um titular efetivo da equipe.[4]

Em 2001, foi um dos símbolos de raça e disposição em campo na campanha que deu o título de campeão brasileiro ao Atlético Paranaense.[4][5] No mesmo ano, ficou marcado por um lance trivial de disputa de bola no qual Kaká[6][7][8], que na época jogava no São Paulo, acabou lesionado durante as quartas de final do Campeonato Brasileiro.[3][9][2][10][11][12] O árbitro da partida não marcou falta.[3][12]

Transferiu-se para o Corinthians por empréstimo em abril de 2003[13], como reforço para o lugar de Vampeta[9][14], que tinha se lesionado durante a disputa da Libertadores daquele ano. Estreou em 27 de abril, no empate com o Flamengo[2] em 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.[14] Sofreu com lesões[15] e ficou no Timão até o fim do Brasileirão, mas entrou apenas 14 vezes em campo[2], sem marcar nenhum gol.[14]

Teve passagem pelo Grêmio em 2004, onde jogou 51 vezes, mas o time foi rebaixado[16].[11]

Voltou novamente por Atlético Paranaense em 2005, onde jogou mais seis meses pelo clube e participou da campanha do vice-campeonato da Libertadores[4], antes de jogar na Europa.

No Velho Continente, Cocito atuou por Tenerife entre 2005 e 2006, e Real Murcia em 2006, ambos da Espanha.

Para a temporada de 2007, o jogador assinou com o Fortaleza, retornando para o futebol brasileiro.

No ano seguinte, passou pelo Avaí. Estreou em março no “Amistoso da Paz”, contra a Seleção da Jamaica, vencido pelo time catarinense por 2 a 0, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.[17] Em maio, trocou empurrões e socos com o companheiro de equipe Wendell durante o treino.[18] Fez parte do elenco na campanha do time na conquista do acesso à Série A no Campeonato Brasileiro da Série B de 2008[19]. No final do ano, não teve o contrato renovado.[19]

Em 2009, o atleta assinou com o Boavista-RJ para a disputa do Campeonato Carioca.[20][21]

Em abril de 2009 transferiu-se para o Vila Nova para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B.[22] Estreou em maio, no jogo-treino contra o Itauçu, que o Vila venceu por 1x0.[23] Foi titular em onze partidas das quinze em que foi relacionado na Série B. Mas uma antiga lesão no joelho o fez frequentar com frequência o departamento médico do clube e Cocito foi dispensado em novembro.[24] No mesmo ano, ele se aposentou e chegou a trabalhar como empresário no ramo de construção civil[1].

Fora dos campos[editar | editar código-fonte]

Comandou, ao lado do pai, a ascensão do Batatais Futebol Clube de volta para a Série A-2 do Campeonato Paulista em 2014.[11]

Entre maio de 2017 e fevereiro de 2021 foi coordenador da base do Atlético Paranaense, onde revelou jogadores como Renan Lodi, Christian, Vitinho, entre outros.[25]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Atlético Paranaense
Fortaleza

Referências

  1. a b «Cocito, aquele mesmo, agora ataca de empresário de jogador». Futebol Interior. 23 de dezembro de 2010. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  2. a b c d «Marcado por lesionar Kaká, Cocito diz que acabou 'esteriotipado' por lance». www.uol.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  3. a b c «Athletico 100 anos: Cocito, o volante raçudo | Perfil». UmDois Esportes. 22 de janeiro de 2024. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  4. a b c d e «A passagem de Cocito pelo Atlético Paranaense». Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  5. Abril, Editora (11 de dezembro de 2001). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  6. «Cocito lembra dia em que lesionou Kaká e detona: "hoje, pensam mais em tatuagem"». Jovem Pan. 14 de setembro de 2016. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  7. Abril, Editora (maio de 2003). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. Abril, Editora (janeiro de 2007). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  9. a b «Folha de S.Paulo - Cocito chega para acabar com rótulo de bruto - 15/04/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  10. «Cocito lembra dia em que lesionou Kaká e detona: "hoje, pensam mais em tatuagem" – Jovem Pan». Cocito lembra dia em que lesionou Kaká e detona: “hoje, pensam mais em tatuagem” – Jovem Pan. 14 de setembro de 2016. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  11. a b c terra. «Olha Ele! No Batatais, Cocito lembra entrada em Kaká: "não foi maldade"». Terra. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  12. a b «Folha de S.Paulo - São Paulo vê choro de Kaká e é eliminado - 06/12/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  13. Abril, Editora (fevereiro de 2004). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  14. a b c «A passagem de Cocito pelo Corinthians». Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  15. «Folha de S.Paulo - Liedson volta já, e Cocito, só em 3 semanas - 29/07/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  16. «Folha de S.Paulo - Grêmio cai com cartola "pé - frio"». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  17. «SC: Na estréia de volante brucutu, Avaí bate Jamaica». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  18. «Quebra-pau! "Coicito" sai na mão com companheiro no Avaí». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  19. a b «Avaí dispensa meia dúzia e ex-corintiano está na lista». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  20. «globoesporte.com > Estaduais > Campeonato Carioca - NOTÍCIAS - Boavista apresenta Cocito e Gustavo». ge.globo.com. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  21. «Time carioca contrata Cocito e ex-zagueiro de Timão e Verdão». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  22. «Time da Série B confirma ex-brucutu do Corinthians». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  23. «Na estréia de Cocito, Vila vence quarto jogo-treino seguido». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  24. «Ex-volante do Timão é dispensado de time da Série B e pode parar». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  25. «Cocito fala da base do Athletico, conta bastidores com Christian, Vitinho e Lodi e aponta promessas». ge. 15 de junho de 2021. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  26. «Que fim levou? COCITO... Ex-volante do Atlético-PR e Corinthians». Terceiro Tempo. Consultado em 24 de setembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Bandeira de BrasilSoccer icon Este artigo sobre um futebolista brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.