The Prodigy – Wikipédia, a enciclopédia livre

The Prodigy

The Prodigy se apresentando no festival Rock Am Ring.
Informação geral
Origem Braintree, Essex
País Reino Unido
Gênero(s) Eletrônica
Big beat
Breakbeat
Rave
Hardcore techno
Hardcore digital
Electropunk
Synthpunk
Dance-punk
Industrial
Oldschool jungle
Dance alternativo
Rock eletrônico
Drum and Bass
Lo-fi
Dubstep
Período em atividade 1990—presente
Gravadora(s) XL Recordings e Take Me to the Hospital
Integrantes Liam Howlett
Maxim Reality
Ex-integrantes Leeroy Thornhill
Sharky
Keith Flint[1]
Página oficial Site oficial

The Prodigy é uma banda britânica de música eletrónica, considerada uma das maiores referências de um sub-género desta, o big beat.

História[editar | editar código-fonte]

A banda foi criada em 1990, quando Liam Howlett, Keith Flint e Leeroy Thornhill se cruzaram num clube na cidade onde viviam, Essex e decidiram formar um grupo. A intenção era Keith e Leeroy ocuparem a posição de dançarinos, dando assim um contributo para que a música que Liam criava ganhasse vida em cima dos palcos. O primeiro concerto aconteceu no The Labyrinth em 1990, ao qual se juntou por divertimento Maxim Reality (no papel de MC), acabando por ficar até hoje nessa função.

Desde então a banda que começou a tocar em raves pelo Reino Unido tem realizado concertos em vários pontos do mundo, passando pelos principais palcos e festivais da Europa, Austrália e Estados Unidos, até aos destinos menos usuais, como Líbano, Indonésia e Malásia. A banda possui já anos de experiência, com altos e baixos, sendo o auge da carreira em termos comerciais quando o compacto "Firestarter" em 1996 despontou na grande mídia. A par do compacto seguinte, "Breathe", "Firestarter" criou condições para que o terceiro álbum da banda The Fat of the Land fosse topo de parada em vários países (22 ao todo, na primeira semana seguinte ao lançamento) expandindo assim ainda mais a sua base de fãs. A banda já recebeu várias nomeações e prémios da indústria discográfica, no qual o destaque vai para Grammys e vitórias em várias categorias da entrega anual dos Prémios Europeus de Música da MTV.

Em 2000, Leeroy Thornhill abandona o grupo de forma definitiva, dedicando-se ao seu projecto Flightcrank e ao djing. A sua saída, só se fez sentir no espectáculo ao vivo, já que este nunca contribuiu para a música da banda.

Em 2004, lançam Always Outnumbered, Never Outgunned, álbum que não conta com os préstimos de Keith e Maxim nas vocalizações, tendo o mentor dos The Prodigy, preferido por convidar outros artistas, como a actriz Juliette Lewis, Liam Gallagher dos Oasis ou Twista. O álbum não foi bem acolhido, quer pela critica quer pelos fãs, por possuir uma sonoridade electro, género que se viria a tornar popular pouco depois.

Em 2005, é lançada a compilação Their Law, The Singles, uma compilação que agrupa todos os singles da banda, excepto Fire e Babys Got a Temper. É lançado ao mesmo tempo um DVD, com o mesmo nome, que reúne os telediscos da banda e uma actuação ao vivo de 1997 na Brixton Academy.

Em 2006, abandonam a sua gravadora de sempre, a XL-Recordings, e formam a sua própria editora, Take Me To The Hospital, que está indexada à distribuidora Cooking Vinyl.

O álbum Invaders Must Die é editado no dia 23 de Fevereiro de 2009. O primeiro avanço de apresentação deste álbum, foi disponibilizado gratuitamente no site da banda e com um vídeo, apesar desta faixa, "Invaders Must Die" (que conta com a participação de James Rushent dos Does It Offend You Yeah?) não ser um single, já que não houve edição física do disco ou venda digital do mesmo. A faixa "Run With The Wolves" e a "Stand Up" tem a participação de Dave Grohl, (Foo Fighters, Nirvana). O primeiro single chama-se Omen (este tema na Alemanha chama-se apenas O, devia a ameaça judicial de um grupo de eurodance dos anos noventa, chamado Magic Affair, já que estes tiveram um sucesso nos anos 90 com uma música intitulada de Omen III (pode ser ouvida no youtube). O segundo single seria Warriors Dance (Maio 2009) e o terceiro Take Me To The Hospital (Agosto 2009).

Em Março de 2015 regressam com o álbum The Day is My Enemy, um disco que conta com a participação de Jason Williamson dos Sleaford Mods na faixa Ibiza e Flux Pavilion na música Rhythm Bomb. Passados quatro meses após a edição do álbum, é editado o EP The Night Is My Friend que para além de remisturas de faixas do disco conta ainda com o b-side AWOL (Strike One).

Em 2018 editam o álbum No Tourists, que acabaria por ser o último disco com Keith Flint, que faleceria em Março do ano seguinte.

Após três anos de paragem, a banda anuncia em 2022 que voltaria aos palcos.

The Prodigy em Portugal[editar | editar código-fonte]

A banda já atuou em Portugal em múltiplas ocasiões, mas apenas se apresentou em nome próprio uma única vez no dia 7 de Dezembro de 2009 no Pavilhão Atlântico aquando da tour europeia do álbum Invaders Must Die. A abertura esteve a cargo dos Enter Shikari.

As passagens por festivais nacionais: Super Bock Super Rock de 1996 (sob a pala de Alcântara, em Lisboa), em 1997 marcaram presença no agora extinto Festival Imperial (na Alfândega do Porto, Porto), a banda esteve agendada para o Festival Ilha do Ermal de 1999 (mas viria a cancelar este concerto), em 2005 esteve presente no Festival Super Bock Super Rock (no Parque do Tejo, em Lisboa), no ano de 2006 desceu até ao Festival Sudoeste (na Zambujeira do Mar), em 2007 esteve presente no Festival Creamfields (no Parque da Bela Vista, em Lisboa), 2008 ficou marcado pela presença no Festival Marés Vivas em Gaia, em 2009 com novo álbum na bagagem apresentam-se no Festival Optimus Alive (em Álges), em 2010 estreiam-se no Festival Paredes de Coura, no ano de 2014 voltam a marcar presença no Festival Marés Vivas e em 2015 com o novo disco The Day Is My Enemy fresco tocam no Festival NOS Alive em Algés. Em 2018 tocam na Alfândega do Porto no festival North Music Festival, que viria a ser o último concerto em Portugal antes da morte de Keith Flint em Março de 2019, estando a banda agendada para atuar na edição de 2019 do Festival Vilar de Mouros, atuação que viria a ser cancelada fruto do hiatos de concertos que a banda entraria até 2022 em consequência da morte do vocalista. Em 2023, tocam por duas vezes em Portugal numa semana, no Festival de Vilar de Mouros e na semana seguinte em Lisboa no MEO Kalorama (no Parque da Bela Vista).

Concertos em Portugal por ordem cronológica:

Membros[editar | editar código-fonte]

Atuais[editar | editar código-fonte]

Em palco[editar | editar código-fonte]

Ex-integrantes[editar | editar código-fonte]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

Colectâneas[editar | editar código-fonte]

EP[editar | editar código-fonte]

Vídeo[editar | editar código-fonte]

  • 1995 - "Electronic Punks" em VHS
  • 2002 - "Baby's Got a Temper" DVD single
  • 2005 - "Their Law, The Singles" DVD compilatório com os vídeos da banda e concerto na Brixton Academy em 1997
  • 2011 - "World's on Fire" DVD de seu maior show, o Warrior’s Dance Festival no Milton Keynes Bowl.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

Este artigo sobre uma banda ou grupo musical do Reino Unido é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.