The Nigger of the 'Narcissus' – Wikipédia, a enciclopédia livre

The Nigger of the 'Narcissus'
O preto do "Narcissus": novela marítima (PT)
Autor(es) Joseph Conrad
Idioma Inglês
País  Reino Unido
Lançamento 1897
Edição portuguesa
Tradução Joaquim Costa
Editora Civilização
Lançamento 1944
Páginas 285

The Nigger of the 'Narcissus'  é uma novela lançada por Joseph Conrad em 1897. Devido a sua qualidade superior comparada com primeiras publicações, críticos a classificam como iniciadora do período intermediário (e mais importante) da carreira literária de Conrad.[1] Outros a consideram simplesmente como o melhor trabalho de seu período inicial de produção.

O prefacio que Conrad escreveu à novela, considerado um manifesto do impressionismo literário, é tido como uma das peças de não ficção mais importantes do autor.[2][3]

A novela é vista como uma alegoria sobre o isolamento e a solidariedade, com tripulação de um barco servindo como um microcosmos de um grupo social.[4] Conrad parece sugerir que as simpatias humanitárias são, no fundo, sentimentos egoístas e que uma sensibilidade exacerbada para o sofrimento pode ser prejudicial para administrar uma sociedade.[4]

Nos Estados Unidos, a novela foi publicada inicialmente sob o título The Children of the Sea, sob insistência do publicador, Dodd, Mead and Company, acreditando-se que ninguém compraria ou leria um livro com a palavra "nigger", não por ser ofensiva, mas porque um livro a respeito de um homem negro supostamente não venderia.[3]

Referências

  1. Daiches, David (1994), A Critical History of English Literature, ISBN 0-7493-1894-5, 2 Revised (1969) ed. , Mandarin 
  2. Ousby, Ian (1994), The Wordsworth Companion to Literature in English, ISBN 1-85326-336-2 Revised (1992) paperback ed. , Wordsworth 
  3. a b Orr, Leonard (1999), A Joseph Conrad Companion, ISBN 0-313-29289-2, Greenwood Press 
  4. a b Yates, Norris W. (1964), «Social Comment in The Nigger of the "Narcissus"», Modern Language Association, Proceedings of the Modern Language Association of America, 79 (1), pp. 183–185, JSTOR 460979, doi:10.2307/460979