Teoria dos três mundos – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre o conceito político maoista. Para o conceito político ocidental, veja Teoria dos mundos.


A Teoria dos três mundos (chinês simplificado: 三个 世界 的 理论; chinês tradicional: 三个 世界 的 理论; pinyin: San gE Shijie dì Lǐlùn), desenvolvida pelo líder comunista chinês Mao Tsé-Tung (1893-1976), propõe que as relações internacionais compreendem três mundos político-econômicos: o Primeiro Mundo, as superpotências; o Segundo Mundo, os aliados das superpotências; e o Terceiro Mundo, as nações do Movimento dos Países Não Alinhados.

Notavelmente, Mao incluiu os Estados Unidos e a União Soviética no grupo de países do Primeiro Mundo. Em 1974, o então vice-premier chinês, Deng Xiaoping (1904-1997), expôs, em um discurso nas Nações Unidas, a Teoria dos Três Mundos, explicando as alianças político-econômicas da República Popular da China com os direitistas, os governos reacionários no final dos anos 1970 e 1980.

A teoria dos três mundos desenvolvida por Mao Tse-tung era diferente da teoria ocidental dos Três Mundos. A teoria no Ocidente afirmava que o Primeiro Mundo eram os Estados Unidos e seus aliados, o Segundo eram a União Soviética e seus aliados, e o Terceiro Mundo eram os países neutros e não alinhados.

Alguns partidos anti-revisionistas e organizações políticas ficaram decepcionadas com esta teoria. Posteriormente, na Albânia, Enver Hoxha (1908-1985), líder do Partido Trabalhista da Albânia, apresentou e praticou de forma alternativa uma crítica ideológica do governo e da ideologia de base, distanciando da teoria dos três mundos e do revisionismo do Partido Comunista da União Soviética. Após o debate, muitos partidos anti-revisionistas, antes aliados, com o Partido Comunista da China, transferiram a sua lealdade ao Partido Trabalhista da Albânia.

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