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Θεογονία
THEOGONIA
Teogonia
Teogonia
Manuscrito grego da Teogonia de Hesíodo, copiado em 1319 com escólio escrito nas margens. Mantido na Biblioteca Marciana em Veneza.
Autor(es) Hesíodo
Idioma Grego antigo
País Grécia Antiga
Gênero Épico, Poema e Mitologia
Linha temporal século VIII-VII a.C.

Teogonia (em grego: Θεογονία [theos, deus + gonia, nascimento] - THEOGONIA, na transliteração), também conhecido por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros escrito por Hesíodo no século VIII-VII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.

O poema se constitui no mito cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve com geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com os homens originando assim os heróis.

Nesse mito, as divindades representam fenômenos ou aspectos básicos da natureza humana, expressando assim as ideias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo.

Resumo do mito[editar | editar código-fonte]

A progressiva gênese do universo da desordem para a ordem presidida por Zeus começa com os elementos fundamentais e se desenvolve por seis gerações sucessivas de deuses: No início Caos, (ou vazio primitivo) e Gaia (a terra) conviviam com Tártaro (a escuridão primeva) e Eros (a atração amorosa) daí sendo gerados (assexuadamente) Hemera (o dia), Nix (a noite), Urano (o céu) e Ponto (a água primordial).

Na segunda geração, Urano e Gaia geraram os titãs, gigantes dos quais destacam-se Cronos (o tempo), Oceano (a água doce), Têmis (a Lei), Mnemósine (a memória) e vários monstros míticos.

Na terceira geração, Cronos assume o poder e inadvertidamente dá origem a Afrodite (amor sensual) relacionando a noite (Nix) com Tânato (a morte), Hipnos (o sono) e Oniro (os sonhos). Ponto origina Fórcis pai de monstros como Górgona, Equidna, Esfinge e Nereu (o mais antigo deus do mar), pai das nereidas.

Oceano dá vida às ninfas dos ventos Métis (sabedoria) e Hélio (o sol) e Céos gera entre outros Hécate (a dádiva/magia).

Numa última etapa, Zeus destrona Cronos seu pai, altura em que é inserida a lenda de Prometeu, dito filho de Jápeto. Mas para consolidar seu poder Zeus teria ainda que lutar e derrotar Tifão, filho de Gaia e Tártaro. Daí até o seu final, o poema trata do relacionamento dos deuses com os homens este é o universo Grego.

Referências

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