Tentativas de golpes de Estado na Líbia em 2014 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tentativas de golpes de Estado na Líbia em 2014
Crise Líbia
Data 14 de fevereiro de 2014; maio de 2014
Local Tripoli, Líbia
Beligerantes
Líbia Governo da Líbia: Aliança Republicana Líbia
  • Forças leais ao general Haftar
Comandantes
Líbia Ali Zeidan
primeiro-ministro da Líbia
Maj. Gen. Khalifa Belqasim Haftar
Comandante das Forças Terrestres Líbias

Duas tentativas de golpes de Estado ocorreram em 2014 pela forças leais ao Maj. Gen. Khalifa Belqasim Haftar, o Comandante das Forças Terrestres Líbias.

Fevereiro de 2014[editar | editar código-fonte]

Haftar supostamente tomou o controle das principais instituições da Líbia, na manhã de 14 de fevereiro, antes de anunciar na televisão que havia suspendido o Congresso Geral Nacional, o governo e a Declaração Constitucional. Haftar alegou estar trabalhando em nome da Aliança Republicana Líbia, e também que as forças leais a ele estavam em Trípoli, embora também tenha ressaltado que não estava tentando um golpe de Estado, mas "uma correção para o caminho da revolução." [1]

Reação[editar | editar código-fonte]

Apesar da declaração, de acordo com o The Independent parecia haver presença militar mínima em Trípoli, [2] uma reivindicação apoiada pela Reuters. O embaixador dos Estados Unidos para a Líbia, Safira Deborah, também divulgou um comunicado afirmando que não parecia haver nenhuma solidez na declaração de Haftar. [3]

O ministro da Defesa líbio, Abdullah Al-Thinni, respondendo à declaração, afirmou que a alegação de Haftar que forças leais a ele estavam em Trípoli era uma mentira, e também alegou que Haftar não tinha legitimidade. Thinni também reiterou que havia um mandado de prisão para Haftar por motivos de planejar um golpe de Estado. [1]

Da mesma forma, o primeiro-ministro Ali Zeidan anunciou na televisão pública que "nós não vamos deixar ninguém sequestrar a revolução líbia", acrescentando que o Comando Militar, com a ajuda de milícias pró-governo, ordenaram a prisão de Haftar.[3]

Maio de 2014[editar | editar código-fonte]

A partir de 18 de maio de 2014, foi relatado que o edifício do parlamento teria sido invadido por tropas leais ao general Haftar,[4] supostamente incluindo a Brigada de Zintane, [5] no que o governo líbio descreveu como uma tentativa de golpe. [6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências