Cão-guaxinim japonês – Wikipédia, a enciclopédia livre

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCão-guaxinim japonês

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Nyctereutes
Espécie: N. procyonoides
Nome binomial
Nyctereutes procyonoides
(Gray, 1834)
Nome trinomial
Nyctereutes procyonoides viverrinus
Subespécies
N. p. koreensis

N. p. orestes
N. p. ussuriensis
N. p. viverrinus

Cão-guaxinim japonês, também conhecido como tanuki (狸 ou たぬき [tanɯki]?) é uma espécie do Nyctereutes, família canídea típica do Japão, é uma subespécie do cão-guaxinim asiático.

Enquanto os tanuki são proeminintes no folclore japonês e provérbios, eles não são claramente distinguidos de outros animais com aparência similar. Em dialetos locais, tanuki e mujina (, kyujitai: 貉) podem se referir a cão-guanixins ou texugos. Um animal conhecido como tanuki numa região pode ser conhecido como mujina em outra região. No dialeto padrão moderno de Tóquio, tanuki se refere a cão-guaxinins e anaguma se refere a texugos. Pratos regionais conhecidos como tanuki-jiru ("sopa de tanuki") não contém tanuki. Algumas regiões do norte, rurais, podem comer guisado de tanuki (tanuki shichuu).[1]

Taxidermia de um cão guaxinim japonês utilizando waraji em seus pés. Este tanuki é mostrado em um templo budista no Japão, no local da história de folclore Bunbuku Chagama.

Faz parte da mitologia japonesa desde tempos antigos. O Tanuki místico é travesso e alegre, mestre no disfarce e na troca de formas.

Enquanto as histórias das Kitsune são muito sérias, as do tanuki são mais divertidas. Também mais ingênua, dizem que o tanuki adora saquê e é frequentemente retratado com uma garrafa de saquê em uma mão e uma nota promissória na outra (uma conta que ele nunca paga). Até hoje suas estátuas podem ser vistas especialmente do lado de fora de restaurantes e bares para atrair clientes.

Muitas vezes confundido com o mujina, é culpado por todas as aparições fantasmagóricas. Parece ter uma queda por bebidas, comidas e mulheres. Adora pegar folhas e transformá-las em dinheiro, enganando todos. Também é bom em se transformar em objetos inanimados.


Referências

  1. Nicol, C.W., "Talking tanuki — or whatever you call them", Japan Times, 4 January 2015, p. 21
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