Tamoios – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados de Tamoio, veja Tamoio.
"O Último Tamoio" (1883), uma das obras mais notórias de Rodolfo Amoedo

Os tamoios foram um povo indígena ou agrupamento de povos indígenas do tronco linguístico tupi que habitava a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Em seu território localizava-se a Baía de Guanabara, estendendo-se desde a região dos Lagos (Rio de Janeiro) até ao litoral norte do atual estado de São Paulo (Bertioga). Sua população era de cerca de 70 mil indivíduos.[1]

O etnônimo "tamoio" vem de "ta'mõi", que, em língua tupi, significa "avós", indicando que eles eram o grupo tupi que há mais tempo se havia instalado no litoral brasileiro.[1]

Os antropólogos Beatriz Perrone-Moysés e Renato Sztutman sustentam que o termo "tamoio" não fazia referência a um povo indígena homogêneo, mas sim a um "coletivo de líderes" de diferentes tribos que constituíram uma aliança entre si e com os franceses contra os colonizadores portugueses.[2]

Presença no cotidiano[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b BUENO, Eduardo (2016). Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. [S.l.]: Estação Brasil. 264 páginas. ISBN 9788556080066 
  2. PERRONE-MOISÉS, Beatriz e SZTUTMAN, Renato. «Notícias de uma certa confederação Tamoio». Consultado em 11 de junho de 2020 


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