Surdo-mudo – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Palavra aos Surdos-Mudos, de Oscar Pereira da Silva, reproduz uma lição de linguagem do Dr. Meneses Vieira (1886).

A designação "surdo-mudo" é uma denominação incorreta atribuída ao surdo, sendo ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente na televisão, nos jornais e na rádio.[1]

O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma deficiência, sem conexão com a surdez. Os surdos que também são mudos constituem uma minoria entre a população surda. É possível um surdo falar, através de terapia da fala. Esses surdos são apelidados de "surdos oralizados". Também é possível um surdo nunca ter falado, não por ser mudo, mas apenas por falta de exercício. Por esta razão, o surdo só será também mudo se for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons.[2]

Referências

  1. Mindess, Anna (2006). Reading Between the Signs: Intercultural Communication for Sign Language Interpreters. ISBN 978-1-931930-26-0
  2. Moore, Matthew S. & Levitan, Linda (2003). For Hearing People Only, Answers to Some of the Most Commonly Asked Questions About the Deaf Community, its Culture, and the "Deaf Reality", Rochester, New York: Deaf Life Press, ISBN 0-9634016-3-7