Suérquero I da Suécia – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Suérquero.
Suérquero I
Suérquero I da Suécia
Rei da Suécia
Reinado 1130 a 25 de dezembro de 1156
Antecessor(a) Magno I (Magnus Nilsson)
Sucessor(a) Érico IX (Érico, o Santo)
 
Morte 25 de dezembro de 1156
  Alvastra, Suécia
Esposas Ulvilda da Suécia
Riquilda da Polônia
Descendência João da Suécia
Carlos VII da Suécia (Karl Sverkersson)
Ingegerda da Suécia
Helena da Suécia
Boleslau da Suécia (Burislev)
Casa Casa de Suérquero
Pai Cornube ou Kol

Suérquero I [1] (n. em data desconhecida - m. Alvastra, 25 de dezembro de 1156) - também conhecido como Sverker ou Sverker I e apelidado vulgarmente de "O Velho" (Sverker den äldre) – foi rei da Suécia de 1130 até seu assassinato em 1156. [2] [3] [4] [5] [6] [7]

Inicialmente um grande senhor (hövding) da Östergötland, foi reconhecido como rei na Svealand, na Västergötland e na Östergötland, na década de 1130, iniciando assim aquilo que mais tarde seria chamado a dinastia de Sverker. Ficou conhecido por ter sido um forte promotor da cristianizacão da Suécia, mandando construir conventos e introduzindo o óbolo de São Pedro pelo qual os fiéis suecos faziam donativos diretos ao papa. [8] [6]


Biografia[editar | editar código-fonte]

Suérquero, um nobre da Gotalândia Oriental, foi eleito rei pelos Gotas Orientais em 1125, pelos Suíones em 1130, e mais tarde também pelos Gotas Ocidentais em 1134, após a morte do controverso rei Magno I, um príncipe dinamarquês que era então rei da Gotalândia Ocidental.[7][10][11]

Suérquero foi o primeiro rei da Casa de Suérquero, uma das duas dinastias reais que governaram a Suécia entre 1130 e 1222. Se casou duas vezes. Em seus casamentos, buscava fortalecer o reino e suas cônjuges foram nobres estrangeiras. Seu primeiros matrimônio foi com Uluilda da Suécia, nobre norueguesa viúva de Ingo II da Suécia. Com esse matrimônio, Suérquero pretendia fortalecer os laços com a Noruega. Quando morreu Uluilda em 1148, Suérquero se casou com Riquilda da Polônia, filha do rei polonês Boleslau III e viúva de Magno Nilsson; graças a esse matrimônio, Suérquero também foi reconhecido como rei em Gotalândia Ocidental, região conquistada de seu antigo rival.[carece de fontes?]

A Suérquero se deve a construção do primeiro convento cisterciense da Suécia, o convento de Alvastra, fundando em 1143 em um prédio que pertencia a sua esposa, Uluilda. Também fundou os conventos de Nîdala e Varnhem. Na década de 1150, Suérquero travou uma guerra contra a Dinamarca. Os resultados foram favoráveis e ele pode colocar Canuto V, filho de Riquilda e Magno Nilsson, como rei da Dinamarca em 1154. Para selar a aliança com Canuto, Suérquero lhe deu uma de suas filhas em casamento em 1156.[carece de fontes?]

Foi assassinado em 1156 por seus próprios homens, quando se dirigia à missa de Natal em Ödeshög, junto ao Lago Veter. Foi sepultado no Convento de Alvastra. O suspeito do crime foi um príncipe dinamarquês e pretendente ao trono sueco Magno Henriksen.[10]

Família[editar | editar código-fonte]

  • Com sua segunda esposa teve apenas um filho conhecido:
  • Teve outro filho com uma mulher desconhecida:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Neves 2019.
  2. «Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura». Editorial Verbo. p. 839. Consultado em 21 de dezembro de 2020. Sverker I, rei da Suécia, denominado o Velho, de 1130 a 1155 
  3. Eco, Umberto (2013). Idade Média Catedrais, Cavaleiros e Cidades. Alfragide: Dom Quixote. ISBN 9789722044806. Sverker 
  4. «Suécia». Lello Universal: dicionário enciclopédico em 2 volumes. 2. Porto: Lello Editores. 1981. p. 952. O conflito entre as dinastias de Sverker (m. Em 1156) e de Erico, o Santo (m. 1160) é particularmente vivo… 
  5. Larsson, Lars-Ove (1993). «Medeltiden». Vem är vem i svensk historia. Från år 1000 till 1900 (em sueco). Estocolmo: Prisma. p. 33. 208 páginas. ISBN 91-518-3427-8 
  6. a b Lagerqvist, Lars O. (1976). «Sverker I den äldre». Sverige och dess regenter under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 47, 50. 399 páginas. ISBN 91-0-075007-7 
  7. a b «Sverker» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 11 de maio de 2016 
  8. Henrikson, Alf; Björn Berg (1963). «Margareta Fredkulla». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 9799. 1062 páginas. ISBN 91-0-055344-1 
  9. {{citar web |url=https://project2.sol.lu.se/fornsvenska/01_Bitar/A.L5.D-Vidhem.html |título=Yngre Västgötalagen - Vidhemsprästens anteckningar |citacao= Ælliufti war Swærkir konongær gambli. Han war Cornubæ sun i Østragøtllanði. Hans hæstæswen myrði han iulæotto, sum han skuldi till kyrkyu faræ, oc han ær iorðaðhær i Alwastrum. Oc han byriæðþi fyrst oc ælfti han þæt clostær, sum Guð læti sial nu hans þæt nyutæ. |publicado=Fornsvenska Textbanken |autor= |língua=sv |acessodata=28 de janeiro de 2024
  10. a b «Sverker, svenska konungar (Sverker, reis suecos (em sueco). Nordisk familjebok - Projekt Runeberg. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  11. Henrikson 1963, p. 97.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Henrikson, Alf; Berg, Björn (1963). «Margareta Fredkulla». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. ISBN 91-0-055344-1 
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