Suécia moderna do pós-guerra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Este período da História da Suécia começa em 1945 e vai até aos nossos dias, podendo ser dividido em três partes:[1][2][3][4]

  • 1945-1960 O pós-guerra (Efterkrigstiden)
  • 1960-1976 Os Grandes Anos (Rekordåren)
  • 1976- O Esgotamento do Estado Social Forte

Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, e não havendo mais necessidade de um governo de coligação nacional, o Partido Social-Democrata iniciou um período de hegemonia governamental até 1976, com exceção dos anos 1951-1957 em que esteve coligado com o Partido Agrário, antecessor do atual Partido do Centro.[1]
Com o fim das hostilidades, a Suécia transformou a sua economia de consumo interno numa economia industrial de exportação, virada para uma Europa em ruínas e com grande necessidade de consumo e reconstrução. O PNB do país duplicou entre 1939 e 1960.[1]
O estado social foi implantado e uma série de grandes reformas sociais foram implementadas pelos sociais-democratas, paralelamente com um crescimento económico intensivo e uma ampliação do papel do estado.[1][5]
Na década de 70, o estado social e a economia sueca cessaram o seu avanço rápido devido à crise do petróleo e à crescente concurrência internacional, tendo o Partido Social-Democrata perdido o seu predomínio e passado a alternar no poder com os partidos de centro-direita.[1]
Nos anos 90, a Suécia foi atingida por uma crise económica e financeira, sem precedentes nos tempos modernos, com crescimento negativo e défice do estado. Os sucessivos governos de centro-esquerda e centro-direita encetaram então reformas do estado e introduziram restrições orçamentais, reduzindo o défice orçamental e relançando o crescimento económico.[1][6]
Em 1994, teve lugar um referendo sobre a União Europeia, que deu a vitória ao Sim com 52%, passando a Suécia a ser membro da união a partir de 1995.[1]
Em novo referendo, em 2003 sobre a adesão ao Euro, a vontade dos suecos resultou num Não com 56%, ficando a Suécia fora da moeda comum, e mantendo a coroa sueca.[1]
A crise financeira de 2008-2009 trouxe aumento do desemprego e alguma perturbação, mas o país mostrou capacidade de resiliência.[1]

Monarcas da Suécia: 1945-[editar | editar código-fonte]

Primeiros-ministros da Suécia: 1945-[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i Ylva Lindahl. «Modern historia» (em sueco). Landguiden. Consultado em 8 de maio de 2015 
  2. LARSSON, Hans Albin (1999). «Det demokratiska Sverige». Boken om Sveriges historia (em sueco). Estocolmo: Forum. p. 287-334. 344 páginas. ISBN 9789137114842 
  3. Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna (2006–2009). «xxNya tidenxx». Sveriges historia. Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma. p. 366. 511 páginas. ISBN 9789151846668 
  4. Åberg, Alf (1978). «Marschen mot välfärdssamhället». Vår svenska historia (em sueco). Estocolmo: Natur och Kultur. p. 530-549. 560 páginas. ISBN 91-27-01445-2 
  5. Joakim Wendell. «Sociala och ekonomiska förändringar under efterkrigstiden» (em sueco). Historia 1 2 3. Consultado em 8 de maio de 2015 
  6. Ylva Lindahl. «Ekonomi» (em sueco). Landguiden. Consultado em 8 de maio de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Suécia durante a Segunda Guerra Mundial
1939-1945
'Suécia moderna do pós-guerra'
1945
Sucedido por
-