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Stefan Hell
Stefan Hell
Stefan Hell em 2010
Nascimento 23 de dezembro de 1962 (61 anos)
Arad, Romênia
Nacionalidade Alemão
Alma mater Universidade de Heidelberg
Prêmios Prêmio Pesquisa Carl Zeiss (2002), Prêmio Karl Heinz Beckurts (2002), Prêmio Julius Springer de Física Aplicada (2007), Prêmio Gottfried Wilhelm Leibniz (2008), Prêmio Otto Hahn (2009), Prêmio Körber de Ciência Europeia (2011), Prêmio Meyenburg (2011), Prêmio Família Hansen (2011), Medalha de Ouro Paul Karrer (2013), Hall da Fama da Pesquisa Alemã (2014), Nobel de Química (2014), Medalha Glenn T. Seaborg (2015), Medalha Wilhelm Exner (2016), Prêmio Markgräfler Gutedel (2016)[1]
Orientador(es)(as) Siegfried Hunklinger
Campo(s) Física, físico-química
Tese 1990: Abbildung transparenter Mikrostrukturen im konfokalen Mikroskop

Stefan W. Hell (Arad, Romênia, 23 de dezembro de 1962) é um físico romeno-alemão. É um dos diretores do Instituto Max Planck de Química Biofísica[2] da Sociedade Max Planck em Göttingen, Alemanha. Hell também é diretor do Departamento de Nanoscopia Óptica[3] no Centro de Pesquisa do Câncer da Alemanha (Deutsches Krebsforschungszentrum - DKFZ) em Heidelberg.

Vida[editar | editar código-fonte]

Stefan Hell frequentou entre 1977 e 1978 o Liceu Nikolaus Lenau em Timișoara, e em 1978 sua família imigrou para a Alemanha.[4] Estudou física a partir de 1981 na Universidade de Heidelberg, obtendo o diploma em 1987, e um doutorado em 1990, orientado por Siegfried Hunklinger, com a tese Abbildung transparenter Mikrostrukturen im konfokalen Mikroskop. Em seguida foi por pouco tempo inventor autônomo.[5]

De 1991 a 1993 trabalhou no Laboratório Europeu de Biologia Molecular, também em Heidelberg, e seguiu com estadias como pesquisador sênior da Universidade de Turku, na Finlândia, entre 1993 e 1996, e como cientista visitante na Universidade de Oxford, Inglaterra, em 1994. Em 1997 ele foi nomeado para o Instituto Max Planck de Química Biofísica em Göttingen, onde ele construiu seu grupo de pesquisa atual dedicada à microscopia, sub-difração de resolução. Em 2002, após a sua nomeação como diretor, ele estabeleceu o departamento de nanobiofotónica.

Stefan W. Hell é creditado por ter concebido, validado e aplicado o primeiro conceito viável para romper a barreira de resolução limitado por difração de Ernst Karl Abbe em um microscópio com foco de luz. Publicou cerca de 200 publicações originais e recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio da Comissão Internacional de Óptica (2000), o Prêmio Pesquisa Carl Zeiss (2002), o "Prêmio de Inovação do Presidente da República Federal da Alemanha" (2006), o Julius Springer Prêmio de Física Aplicada (2007), Prêmio Leibniz (2008), o Prêmio Estadual da Baixa Saxônia (2008), o Prêmio Otto Hahn em Física (2009), o Prêmio Vits Hellmut Ernst (2010), o Prêmio Família Hansen (2011), o Prêmio Körber Europeu da Ciência (2011) e o Prêmio Lise Meitner Gotemburgo 2010/2011.[6]

Prêmio Nobel de Química de 2014[editar | editar código-fonte]

Em 8 de outubro 2014 Stefan Hell foi distinguido com o Nobel de Química de 2014 pelo desenvolvimento de microscópios em escala nanométrica.[7] Foi "laureado pelo desenvolvimento da microscopia de fluorescência em alta resolução" (Microscopia STED).[8] A partir desta descoberta, os microscópios deixaram de ser limitados por uma resolução que não permitia estudar o universo com mais detalhes. Com isso, tornou-se possível observar os caminhos de moléculas individuais dentro de células vivas, ver a forma como as sinapses surgem entre os neurônios e rastrear proteínas envolvidas em doenças como Parkinson, por exemplo.[9]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel
Nobel de Química
2014
com Eric Betzig e William Moerner
Sucedido por
Tomas Lindahl, Paul Modrich e Aziz Sancar


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