Sputnik (agência de notícias) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para a antecessora da agência de notícias Sputnik, veja Voz da Rússia.
Sputnik
Empresa pública
(Public Company)
Slogan Telling the Untold
(dizendo o não dito).
Atividade Notícias
Fundação 10 de novembro de 2014
Sede Moscou
Posição no Alexa 896 ()
Website oficial sputniknews.com

Sputnik é uma agência internacional de notícias lançada pelo governo russo, operada pela empresa estatal Rossiya Segodnya. Sputnik substituiu a agência de notícias RIA Novosti e a rádio Voz da Rússia.

Rádio Sputnik é uma rádio estatal russa que opera em mais de 30 idiomas, cobrindo mais de 34 países, 800 horas diárias e sendo propagado por FM, digital DAB/DAB+, HD-Radio, assim como transmissões via internet."[1]

A Sputnik possui escritórios regionais e representantes em vários países, incluindo os Estados Unidos (Washington), Egito (Cairo), China (Beijing) e Reino Unido (Londres e Edimburgo), Uruguai (Montevidéu), Quirguistão (Bishkek). A agência cobre as notícias da política e economia e é orientada para uma audiência estrangeira.

Os sites de notícias da agência operam em mais de 30 idiomas, incluindo inglês, espanhol, português, francês, alemão, árabe, chinês etc. As notícias do Sputnik estão abertas 24 horas por dia.[2] Além do conteúdo de notícias, o Sputnik vende fotojornalismo, transmissões ao vivo, infográficos e pesquisas de opinião.

Segundo a SimilarWeb, o número total de visitantes do sputniknews.com em janeiro de 2018 é de 54 milhões de pessoas em todo o mundo. A maior parte do site é visitada da Turquia, Alemanha, França, Brasil e EUA.[3]

Segundo Alexander Podrabinek, a agência Sputnik é uma ferramenta do governo russo para propaganda no exterior,[4] além de ser uma versão pró-Putin do Daily Mail e "anti-ocidental".[5] Embora, o Estado russo e o governo daquele país não tenha como controlar o conteúdo editorial das noticias no Ocidente, que tende a defender pautas identitárias e sectárias como ideologia de gênero, neutralizando as forças democráticas fazendo com que a extrema-direita prevaleça nos governos destes países.[6][7][8]

Em outubro de 2017 a rede social estadounidense Twitter proibiu anúncios publicitários nas contas dos veículos de comunicação russos RT e Sputnik[9] devido à suspeitas de influenciamento nas eleições americanas de 2016 por meio delas.

Referências

  1. «About Us». Sputnik. Consultado em 9 de dezembro de 2014 
  2. Sputnik. «Quem somos». br.sputniknews.com. Consultado em 19 de agosto de 2018 
  3. «Web Analytics sputniknews.com Traffic Statistics». SimilarWeb (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2018 
  4. Laetitia Peron (20 de novembro de 2014). «Russia fights Western 'propaganda' as critical media squeezed». Yahoo! News. Agence France-Presse. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  5. Elias Groll (10 de novembro de 2014). «Kremlin's 'Sputnik' Newswire Is the BuzzFeed of Propaganda». Foreign Policy. Consultado em 24 de janeiro de 2015 
  6. «Árbitro interrompe São Paulo x Corinthians após grito homofóbico no Morumbi». ge. Consultado em 25 de junho de 2022 
  7. Brasil, Sputnik (15 de fevereiro de 2020). «Políticos, ativistas e igreja do Brasil reagem à fala de Putin sobre 'progenitor 1' e 'progenitor 2'». Sputnik Brasil. Consultado em 25 de junho de 2022 
  8. Villela, Thyago Marão (Maio de 2018). «A exposição "Artistas da URSS dos últimos 15 anos" e o combate aos "formalistas".». ARS (São Paulo): 125–145. ISSN 1678-5320. doi:10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.148165. Consultado em 25 de junho de 2022 
  9. «Twitter proíbe anúncios da imprensa russa e Moscou protesta». VEJA.com 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]