Silvino Silvério Marques – Wikipédia, a enciclopédia livre

Silvino Silvério Marques
61.º e 64.º Governador-geral de Angola
Período 26 de setembro de 1962
a 27 de outubro de 1966
Antecessor(a) Venâncio Augusto Deslandes
Sucessor(a) Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz
Período 15 de junho a 24 de julho de 1974
Antecessor(a) Joaquim Franco Pinheiro
Sucessor(a) António Alva Rosa Coutinho
Dados pessoais
Nascimento 23 de março de 1918
Nazaré, Portugal Portugal
Morte 1 de outubro de 2013 (95 anos)
Lisboa, Portugal Portugal

Silvino Silvério Marques OAComAGOI (Nazaré, Nazaré, 23 de Março de 1918Lisboa, 1 de outubro de 2013) foi um oficial general do Exército Português e administrador colonial.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Concluiu os estudos secundários em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de Engenharia desta cidade e o curso de engenharia militar na Escola do Exército. Seguiu a carreira militar, sendo promovido a general.[1]

A 14 de Janeiro de 1954 foi feito Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis[2] e a 27 de Setembro de 1958 foi elevado a Comendador da mesma Ordem.[2]

Foi Governador de Cabo Verde de 1958­ a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966, administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970, director interino da Arma de Engenharia e 2.° Comandante da Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973.[1]

Neste período foi feito Grande-Oficial da Ordem do Império a 3 de Novembro de 1963[2] e Comendador da Ordem do Mérito Militar do Brasil a 21 de Outubro de 1969.[3]

Foi vogal do Conselho Su­perior Ultramarino até 1973, mas não foi re­conduzido por desavenças com Marcelo Caetano acerca da política ultramarina, posta em prática por este, que tinha como fim a autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas.[1]

Em Dezembro de 1973 foi colocado na Direcção de Instrução do Es­tado-Maior do Exército. Em Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola para voltar ao cargo de Governador de Angola, lugar que ocupou por pouco mais de um mês, até finais de Julho, por não dar garantias de cumprir as instruções da Junta de Salvação Nacional.[1]

Passou à reserva em 1975.[1]

Possui vários obras publicadas[4] e em 2010 foi lançado Qual de Nós Terá Razão?, livro da sua autoria, editado pela Prefácio.[5]

Irmão do também General Jaime Silvério Marques.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f Andrade, John (2002). «General Silvino Silvério Marques». Dicionário do 25 de Abril. Nova Arrancada  Citado em «General Silvino Silvério Marques». Fórum Pátria, Cidadania e Portugalidade. 20 de dezembro de 2007. Consultado em 1 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2009 
  2. a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Silvino Silvério Marques". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 28 de dezembro de 2012 
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Silvino Silvério Marques". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 28 de dezembro de 2012 
  4. «Resultado da pesquisa para "Marques, Silvino Silvério, 1918-"». Base Nacional de Dados Bibliográficos (Porbase) da Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 28 de dezembro de 2012 
  5. «Qual de Nós Terá Razão?». Base Nacional de Dados Bibliográficos (Porbase) da Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 28 de dezembro de 2012 

Precedido por
António Augusto Peixoto Correia
Governador de Cabo Verde
19581962
Sucedido por
Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro
Precedido por
Venâncio Augusto Deslandes
Alto Comissário e Governador-Geral de Angola
19621966
Sucedido por
Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz
Precedido por
Joaquim Franco Pinheiro
Alto Comissário e Governador-Geral de Angola
1974
Sucedido por
António Alva Rosa Coutinho