Sigmundur Davíð Gunnlaugsson – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sigmundur Davíð Gunnlaugsson
Sigmundur Davíð Gunnlaugsson
Sigmundur Davíð Gunnlaugsson
Primeiro-ministro da Islândia Islândia
Período 23 de maio de 2013
até 05 de abril de 2016
Antecessor(a) Jóhanna Sigurðardóttir
Sucessor(a) Sigurður Ingi Jóhannsson
Presidente do Partido do Progresso
Período 18 de janeiro de 2009
até 02 de outubro de 2016
Antecessor(a) Valgerður Sverrisdóttir
Sucessor(a) Sigurður Ingi Jóhannsson
Dados pessoais
Nascimento 3 de dezembro de 1975 (48 anos)
Islândia Reiquiavique, Islândia
Partido Partido do Progresso (2007-2017) Partido do Centro (2017-)

Sigmundur Davíð Gunnlaugsson (Reiquiavique, 12 de março de 1975) é um político da Islândia. Foi o primeiro-ministro desse país entre maio de 2013 e abril de 2016, quando renunciou ao cargo após seu nome estar envolvido no escândalo Panama Papers.[1]

Primeiro-ministro da Islândia[editar | editar código-fonte]

Em 27 de abril de 2013 se realizaram na Islândia as eleições para o Parlamento. O partido governista social-democrata da primeira-ministra Jóhanna obteve uma grande derrota, conquistando o terceiro lugar com 12,9%, o que permitiu a volta da centro-direita ao poder. Em 2009, os social-democratas tomaram posse na Islândia face ao decorrente colapso do setor bancário com a crise financeira; estes conseguiram por fim a crise financeira no país por via de extremas políticas de austeridade, todavia, tornou-se impopular por causa do aumento de impostos, da tolerância com credores estrangeiros, do aumento da dívida pública e de erros políticos. A nova composição do Parlamento deu 19 assentos para o Partido da Independência, 19 assentos para o Partido do Progresso, 9 assentos para a Aliança Social-Democrata, 7 assentos para o Movimento de Esquerda Verde, 6 assentos para o Futuro Brilhante e 3 assentos para o Partido Pirata.[2][3]

Com 26,7% dos votos, o Partido da Independência (direita) liderado por Bjarni Benediktsson conseguiu 19 assentos, assim como o segundo colocado, o Partido do Progresso (centro) com 24,43%.[2] Em 22 de maio, os dois partidos vencedores anunciaram uma aliança política para assumir o governo do país. Em 23 de maio de 2013, o novo governo tomou posse, sendo que dentro do ministério nove integrantes nunca haviam anteriormente assumido um posto de ministro.[4] O novo governo explicitou que não iria dar continuidade "as negociações de adesão com a União Europeia enquanto não houver um referendo". Sigmundur Gunnlaugsson foi declarado o novo primeiro-ministro e Bjarni Benediktsson o ministro das Finanças. A plataforma do novo governo também apresentou esforços para a diminuição da dívida no setor imobiliário com recursos oriundo de credores dos bancos que faliram durante a crise, e simplificar o sistema fiscal para atenuar os impostos.[5][6]

Referências

  1. «Primeiro-ministro islandês renuncia após escândalo 'Panama Papers'». G1. 5 de abril de 2016. Consultado em 5 de abril de 2016 
  2. a b «Islândia: "À espera de Sigmund e Bjarni"». presseurop. 29 de abril de 2013. Consultado em 25 de maio de 2013 
  3. Valente, Augusto (28 de abril de 2013). «Conservadores e liberais lideram eleições na Islândia». DW. Consultado em 15 de maio de 2013 
  4. «Islândia: "Novo Governo instala-se"». presseurop. 24 de maio de 2013. Consultado em 25 de maio de 2013 
  5. «Islândia promete referendo sobre adesão à União Europeia». Diário Digital. 22 de maio de 2013. Consultado em 25 de maio de 2013 
  6. «Islândia vira as costas à UE». Euronews. 23 de maio de 2013. Consultado em 25 de maio de 2013 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Jóhanna Sigurðardóttir
Governo Sigmundur Davíd Gunnlaugsson
20132016
Sucedido por
Governo Sigurdur Ingi Jóhannsson
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