Sidom (filho de Canaã) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Sidon.

Sidom,[1] Sidon[2] ou Zidon,[3] em hebraico: ןדיצ (pronunciado Tsîydôn),[4] de significado "caçar",[5] foi um dos filhos de Canaã, filho de Cam e, neto de Noé. Seus descendentes foram conhecidos como "sidônios" mas, chamavam a si próprios como "kena'ani" ou "cananitas" e, colonizaram a costa do Mediterrâneo do atual Líbano, então conhecida como terra de Canaã e, supõe-se também que eles falavam uma língua semita, após a invasão de semitas na região.[6]

Narrativa bíblica[editar | editar código-fonte]

Os filhos de Noé foram Sem, Cam (ou Cão) e Jafé,[7] e os filhos de Cam foram Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.[8] Canaã teve dois filhos, Sidom e Hete,[9] e foi o ancestral dos jebuseus, amorreus, girgaseus,[10] heveus, arqueus, sineus,[11] arvadeus, zemareus e hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus.[12]

Canaã foi amaldiçoado por Noé porque Cam, seu pai, viu Noé nu, após Noé ter se embriagado; de acordo com a maldição, Canaã seria servo de Sem e de Jafé.[13]

Fenícios[editar | editar código-fonte]

Os cananitas foram conhecidos por seus panos vermelhos e roxos (uma tinta vermelha foi extraída de caracóis murex encontrados próximos de margens da Palestina, um método agora esquecido). Os gregos chamaram a terra de Canaã de "Fenícia", que significava "roxo". Os Fenícios se tornaram uma nação de grande comércio, língua, e cultura, considerando este fato, o nome israelita para "Canaã" surgiu para significar "comerciantes", em vez disso alguns sugerem que o nome Canaã veio do nome hebraico Hurrian, que significa "pertencente da terra de vermelho roxo". Fenício, hebraico, e moabita foram um grupo de línguas semitas do oeste, todos os dialetos de Canaã.[14] O sistema de escrita dos fenícios é a fonte dos sistemas de escrita de quase toda a Europa, incluindo grego, russo, hebraico, árabe, e o alfabeto romano. O império fenício caiu sob domínio Helenístico depois de ser conquistador por Alexandre, o Grande, por volta de 332 a.C. Em 64 a.C. o nome de Fenícia desapareceu completamente, tornando-se parte da província romana da Síria. No início da Era Cristã, fenícios remanescentes foram os primeiros a aceitar a fé cristã depois dos judeus. O nome de Sidom é até hoje perpetuado na cidade moderna de Sidon (Saidoon é o nome fenício, Saida em árabe) no sul do Líbano.[6]

Identificação[editar | editar código-fonte]

Sidon foi a capital da Fenícia, dessa forma, os sidônios são encontrados no Líbano, Chipre, Sicília, Sardenha, Espanha e África do Norte. Estas são as históricas colônias fenícias. Quando Tiro, mais tarde, cresceu surpreendentemente, o reino foi ainda chamado "Sidônio", embora, possivelmente, Mediterrâneo e Tirreno tenham cedido seus nomes à Tiro. As pessoas "sidamo", da Etiópia e os "sidones", da Bulgária, devem ter sido colônias.[2]

Árvore genealógica baseada em Gênesis[editar | editar código-fonte]

Noé
Sem
Cam
Jafé
Cuxe
Mizraim
Pute
Canaã
Sidom
Hete
jebuseus
amoritas
girgaseus
heveus
arqueus
sineus
arvadeus
zemareus
hamateus


Referências

  1. Portal Amazônia - Bíblia Sagrada On Line. [1] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  2. a b Keith Hunt - Migration of the Nations #1 - Page One. [2] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  3. Book of Jasher, Chapter 7. [3] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  4. Canaan. [4] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  5. Genesis 10 - the Table of Nations. [5] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  6. a b THE TABLE OF NATIONS. [6] - Página acessada em 17 de maio de 2012
  7. Gênesis 10:1
  8. Gênesis 10:6
  9. Gênesis 10:15
  10. Gênesis 10:16
  11. Gênesis 10:17
  12. Gênesis 10:18
  13. Gênesis 9:18–27
  14. Isaías 19:18

Ver também[editar | editar código-fonte]