Shunzhi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Shunzhi
Shunzhi
Imperador da Dinastia Qing
Reinado 8 de outubro de 1643
a 5 de fevereiro de 1661
Antecessor(a) Huang-Taiji
Regentes
Imperador Qing da China
Reinado 8 de novembro de 1644
a 5 de fevereiro de 1661
Sucessor(a) Kangxi
 
Nascimento 15 de março de 1638
  Shenyang, Liadong,
Morte 5 de fevereiro de 1661 (22 anos)
  Cidade Proibida, Pequim, Dinastia Qing
Sepultado em Xiaoling, Tumbas Qing Orientais, Zunhua, China
Nome completo  
Chinês: Aixin-Jueluo Fulin 愛新覺羅福臨
Manchu: Aisin-Gioro hala-i Fulin
Nome póstumo Titian Longyun Dingtong Jianji Yingrui Qinwen Xianwu Dade Honggong Zhiren Chunxiao Zhang 體天隆運定統建極英睿欽文顯武大德弘功至仁純孝章皇帝
Esposas Borjigit
Xiaohuizhang
Xiaokangzhang
Xiaoxian
Descendência Niuniu
Fuquan, Príncipe Yu
Kangxi
Rong
Changning, Príncipe Gong
Jishou
Longxi, Príncipe Chun King
Yonggan
Nome de templo Shizu de King 清世祖
Casa Aisin Gioro
Pai Huang-Taiji
Mãe Xiaozhuang

Shunzhi (15 de março de 16385 de fevereiro de 1661) foi o segundo Imperador da Dinastia Qing e o primeiro Imperador Qing a governar toda a China.[1][2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ele foi escolhido em 1643 por um comitê de príncipes manchu para suceder seu pai Huang-Taiji como imperador. Como tinha apenas cinco anos de idade, os príncipes também nomearam dois co-regentes: Dorgon, décimo quarto filho de Nurhachi, e Jirgalang, um dos sobrinhos de Nurhachi. Ambos pertenciam ao clã imperial Qing de Aisin Gioro.

O poder político ficou principalmente nas mãos de Dorgon de 1643 a 1650. Qing conquistou sob sua liderança a maior parte do território da dinastia Ming, perseguindo os últimos regimes lealistas Ming nas províncias mais ao sul e estabelecendo a base para o domínio Qing sobre a China apesar de políticas bem impopulares como o "comando do corte de cabelo" de 1645, que forçou todos os súditos Qing a cortarem o cabelo na frente da cabeça e trançarem o restante de maneira a se assemelhar aos usados pelos manchu. O jovem Shunzhi passou a governar pessoalmente depois da morte de Dorgon em 1650. Ele tentou lutar contra a corrupção e reduzir a influência da nobreza manchu. O imperador enfrentou uma revolta de lealistas Ming na década de 1650, porém seus exércitos conseguiram derrotar os últimos inimigos Ming em 1661. Shunzhi acabou morrendo aos 22 anos de varíola, uma doença altamente contagiosa que era endêmica na China, porém uma contra a qual os manchus não tinham imunidade. Ele foi sucedido por seu terceiro filho Xuanye, que governou como imperador Kangxi[3] pelos próximos sessenta anos.[1][2] Pouco se sabe sobre o período de Shunzhi na história Qing já que poucos documentos de seu reinado sobreviveram.

Referências

  1. a b Shang, Hongkui; Zhao, Shuhan (1989). Inside stories from the Forbidden City (em inglês). Pequim: New World Press. p. 55 
  2. a b Journal of Asian Martial Arts (em inglês). Santa Fé: Via Media Publishing Company. 2006. p. 26 
  3. Hsu, Carolyn L. (1996). Corruption and Morality in the People's Republic of China (em inglês). Bloomington: East Asian Studies Center, Indiana University. p. 11 
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.