Sete igrejas de peregrinação de Roma – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mapa de Giacomo Lauro e Antonio Tempesta, de 1599, mostrando as Sete igrejas de peregrinação de Roma, com destaque para a Basílica de São Pedro em primeiro plano, e utilizado durante o Jubileu de 1600.

Sete igrejas de peregrinação de Roma ou Sete igrejas peregrinas de Roma são sete grandes igrejas de Roma importantes para as peregrinações religiosas à cidade. Elas foram listadas na seguinte ordem no guia de Franzini (1595): São João de Latrão, São Pedro, São Paulo Extramuros, Santa Maria Maior, São Lourenço Extramuros, São Sebastião Extramuros e Santa Croce in Gerusalemme.[1] Giovanni Baglione, em seu livro, lista nove grandes igrejas em Roma, acrescentando, curiosamente, a igreja de Santa Maria Annunziata dei Gonfalone e o trio de igrejas outrora conhecido como "alle Tre Fontane" e que estava no local do martírio de São Paulo: Santi Vincenzo e Anastasio alle Tre Fontane, Santa Maria Scala Coeli e San Paolo alle Tre Fontane.[2]

As sete igrejas[editar | editar código-fonte]

Roma foi, por séculos, um chamariz para viajantes e peregrinos. Residência do papa e da cúria católica, a cidade abriga muitos locais sagrados e relíquias veneradas por sua relação com santos, apóstolos e mártires. Periodicamente, há um incentivo adicional para a viagem até Roma em busca de benefícios espirituais, principalmente as indulgências papais nos anos de Jubileu. Estas geralmente exigem a visita a igrejas específicas.

Entre elas, estão as basílicas maiores:

Entre elas aparecem ainda duas basílicas menores e um santuário:


A última foi acrescentada pelo papa São João Paulo II para o Grande Jubileu de 2000, substituindo a Basílica de São Sebastião Extramuros. Porém, muitos peregrinos ainda preferem as sete basílicas tradicionais e também assistem a missa em São Sebastião.

Referências

  1. Franzini, Girolamo (1595). Le cose Maravigliose dell'alma citta de Roma. [S.l.]: Guglielmo Facciotto, Rome 
  2. The nine churches of Rome (Le nove chiese di Roma, Giovanni Baglione, 1639)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]