Santiago Derqui – Wikipédia, a enciclopédia livre

Santiago Rafael Luis Manuel José María Derqui Rodríguez
Santiago Derqui
Santiago Rafael Luis Manuel José María Derqui Rodríguez
2° Presidente da Confederação Argentina
Período 5 de março de 1860
a 5 de novembro de 1861
Vice-presidente Juan Esteban Pedernera
Antecessor(a) Justo José de Urquiza
Sucessor(a) Juan Esteban Pedernera
Ministro do Interior da Argentina
Período 27 de outubro de 1854
a 12 de fevereiro de 1860
Presidente Justo José de Urquiza
Antecessor(a) José Benjamín Gorostiaga
Sucessor(a) Luis José de la Peña
Ministro de Justiça e Instrução Pública da Argentina
Período 5 de março a 27 de outubro de 1854
Presidente Justo José de Urquiza
Antecessor(a) cargo criado
Sucessor(a) Facundo Zuviría
Dados pessoais
Nascimento 21 de junho de 1809
Córdoba, Vice-Reino do Rio da Prata
Morte 5 de novembro de 1867 (58 anos)
Corrientes, Argentina
Nacionalidade Argentino
Primeira-dama Modesta Garcia de Cossio de Derqui
Partido Partido Federal
Profissão advogado e político

Santiago Derqui (Córdoba, 21 de junho de 1809Corrientes, Argentina, 5 de setembro de 1867) foi um político argentino, o primeiro presidente da Argentina a governar todo o país desde a jura da Constituição.

Seu breve governo — dezoito meses, entre 5 de março de 1860 e 5 de novembro de 1861;[1] acabou com sua renúncia ao cargo depois da derrota da Confederação Argentina na Batalha de Pavón.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho primogênito de Manuel José María Derqui y García e sua esposa Ramona Rodríguez y Orduña, Santiago Derqui estudou na Universidade Nacional de Córdoba, graduando-se em direito em 1831. Na universidade foi professor de direito, depois de filosofia e, finalmente, vice-reitor. Em 14 de maio de 1845, ele se casou com Modesta García de Cossio y Vedoya Lagraña (1825–1885) com quem teve três filhos (Manuel Santiago, Simón e Santiago Martín Antonio) e três meninas (Josefa, Justa Dolores Belisaria e María del Carmen Modesta Leonor).

Ele foi primeiro assistente e depois Ministro do governo da província de Corrientes com José María Paz. Justo José de Urquiza nomeou-o 'administrador de empresas' e o enviou ao Paraguai em missão empresarial ao exterior. Tornou-se deputado pela Província de Córdoba. Em 1854, Urquiza nomeou-o chefe do Ministério da Justiça, Educação e Instrução Pública, onde trabalhou durante os seis anos do mandato de Urquiza, impulsionando a nação ainda emergente. Ele era um maçom ativo.

Após o mandato de Urquiza, Derqui tornou-se presidente constitucional. Sendo de Córdoba e não de Buenos Aires, esperava-se que sob seu governo terminassem as contínuas revoltas dos governos provinciais contra o governo federal.

Derqui aceitou a constituição nacional revisada com as mudanças que favoreceriam Buenos Aires e nomeou o país como República Argentina. Esta e outras políticas impopulares em relação ao resto do país provocaram um descontentamento geral nas províncias que culminou na Batalha de Pavón. Incapaz de manter a autoridade, Derqui renunciou e fugiu para Montevidéu.

No exílio, Bartolomé Mitre o ajudou a voltar para a cidade natal de sua esposa, Corrientes, onde morreria alguns anos depois.[2]

Referências

  1. Presidência da Nação Argentina. «Galeria de Presidentes» (em espanhol). Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  2. «Masones Ilustres Argentinos». web.archive.org. 22 de setembro de 2013. Consultado em 19 de junho de 2021 

Precedido por
Justo José de Urquiza
Presidente da Argentina
18601861
Sucedido por
Juan Esteban Pedernera (interino)