Igreja de Santo André do Horto – Wikipédia, a enciclopédia livre

Basílica de Santo André do Horto
Sant'Andrea delle Fratte

Santuário de Nossa Senhora do Milagre

Igreja de Santo André do Horto
Vista da igreja
Estilo dominante Barroco
Arquiteto Francesco Borromini e Mattia de Rossi
Início da construção 1604
Fim da construção 1826
Religião Igreja Católica
Diocese Diocese de Roma
Website santandreadellefratte.it
Geografia
País Itália
Região Roma
Coordenadas 41° 54' 13" N 12° 29' 01" E

Sant'Andrea delle Fratte ou Igreja de Santo André do Horto é uma basílica menor e igreja titular de Roma, Itália, construída no século XVII e dedicada a Santo André. O cardeal-presbítero do título de Santo André do Fratte é Ennio Antonelli.

Exterior[editar | editar código-fonte]

A atual igreja foi construída sobre uma outra mais antiga, erigida em 1192, chamada de "infra Hortes" ("no pomar", a origem do termo "fratte", "mata") por sua localização numa zona rural. Ela foi a igreja nacional dos escoceses em Roma até 1585, quando o papa Sisto V cedeu-a aos frades mínimos de São Francisco de Paula.

Em 1604, começou a construção da nova igreja com base num projeto de Gaspare Guerra. A obra, paralisada oito anos depois, foi reiniciada em 1653 por Francesco Borromini, responsável pela abside, o tambor da cúpula e o campanário quadrangular em quatro ordens. Depois de sua morte, a construção foi levada adiante por Mattia De Rossi. A fachada, em estilo renascentista tardio, com duas ordens divididas por pilastras, foi completada em 1826.

Interior[editar | editar código-fonte]

O interior tem uma única nave. A decoração do interior da cúpula é de Pasquale Marini. Na primeira capela está um tempietto ("pequeno santuário"; 1674) pintado por Borgognone e na parede, um "Batismo de Cristo", de Ludovico Gimignani. Na terceira capela está o monumento funerário do cardeal Pierluigi Carafa esculpido por Pietro Bracci. No claustro, as lunetas estão pintadas com afrescos contando histórias da "Vida de São Francisco", de Marini, Francesco Cozza e Filippo Gherardi. No transepto, o altar (1736) é obra de Filippo Barigioni, a peça-de-altar, "São Francisco de Paula", é de Paris Nogari e os anjos em estuque, uma adição de Giovanni Battista Maini. A cúpula do presbitério está pintada com um afresco da "Multiplicação dos pães e peixes" de Marini. Atrás do altar estão a "Crucificação de Santo André", de Giovanni Battista Lenardi, o "Sepultamento de Santo André", de Francesco Trevisani e a "Morte de Santo André" de Lazzaro Baldi.

Nas laterais do presbitério estão os "Anjos" (1668–1699) projetados por Bernini para a Ponte Sant'Angelo, mas que acabaram abrigados aqui depois de serem substituídos por cópias na ponte. O altar no braço esquerdo do transepto foi projetado por Luigi Vanvitelli e Giuseppe Valadier. Sua peça-de-altar é "Santa Ana, o Jovem João Batista e Maria", de Giuseppe Bottani.

Na terceira capela à esquerda está uma "Madona do Milagre", de Domenico Bartolini. Ela comemora o local onde, em 20 de janeiro de 1842, a Virgem Maria apareceu para um jovem judeu, Alphonse Maria Ratisbonne, o que levou à sua conversão ao catolicismo. Maria Alphonse depois fundou a Congregação de Nossa Senhora de Sion, um grupo de padres, leigos e freiras dedicadas ao diálogo e conhecimento mútuo em relação aos Judeus de acordo com o Documento Conciliar Nostra Aetate. Em honra a esta aparição, todos os bancos da igreja estão orientados para este altar.

Sepultamentos[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Há mais duas grandes igrejas dedicadas a Santo André em Roma:


Galeria[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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