Sōshi-kaimei – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sōshi-kaimei
Sōshi-kaimei
Uma declaração da política de Sōshi-kaimei pelo tribunal de Taikyu, escrita nas línguas japonesa e coreana, num estilo paralelo especial onde os textos em hanja/kanji foram impressos apenas uma vez e "partilhados" pelos textos em hangul e kana.
Nome em coreano
Hangul 창씨개명
Hanja
Romanização revisada Changssi-gaemyeong
McCune-Reischauer Ch'angssi-kaemyŏng

Sōshi-kaimei (創氏改名) foi uma política de pressão aos coreanos durante a ocupação japonesa para que fossem adotados os nomes japoneses. Consistia em duas partes. A portaria n.º 19, emitida em 1939, exigia o sōshi, literalmente a "criação de um nome de família" ( shi?), Bon-gwan ( sei, see?).[1] A portaria n.º 20, emitida em 1940, permitiu o kaimei, a mudança do prenome; este era voluntário e era aplicada uma taxa ao solicitante.[2]

Essas portarias, emitidas pelo general Jirō Minami, governador-geral da Coreia, revogaram efetivamente uma ordem governamental anterior que proibia os coreanos de assumir nomes japoneses. Existem várias explicações para o propósito das portarias.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. O nome de família em coreano é designado por seong (성, 姓), ssi (씨, 氏) ou seongssi (성씨, 姓氏).
  2. Mizuno, Naoki (fevereiro de 2004). «「創氏改名」の実施過程について». Tóquio: Instituto Nacional de Informática. Associação para o Estudo da História da Coreia (em japonês). 154 
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