Síntese neoclássica – Wikipédia, a enciclopédia livre

Síntese neoclássica (em inglês, Neoclassical synthesis) é um movimento acadêmico na economia do pós-guerra que procura absorver o pensamento de John Maynard Keynes no pensamento da economia neoclássica. A economia ortodoxa é largamente dominada pelo resultado da síntese, sendo keynesiana em macroeconomia e neoclássica em microeconomia.[1]

A teoria foi desenvolvida principalmente por John Hicks, e popularizada pelo economista matemático Paul Samuelson, que parece ter cunhado o termo e que ajudou a desenvolver a "síntese", em parte através do seu influente livro Economics[2][3] O processo começou logo após a publicação do A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda de Keynes, com o Modelo IS/LM primeiramente apresentado por John Hicks em um artigo de 1937[4] Continuou com as adaptações da lei da oferta e da procura para os modelos de mercado da teoria keynesiana. Coloca os incentivos e custos como representando um papel persuasivo na forma da tomada de decisão. Um exemplo imediato disso é a teoria do consumidor de demanda individual, que isola como preços (custos) e lucro afetam a quantidade de demanda.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Clark, B. (1998). Political-economy: A comparative approach. Westport, CT: Preager.
  2. Samuelson, Paul A. (1955). Economics, 3rd ed. [S.l.]: McGraw-Hill 
  3. Olivier J. Blanchard (1008), "neoclassical synthesis," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition. Abstract.
  4. John Hicks (1937). "Mr. Keynes and the 'Classics': A Suggested Interpretation," Econometrica, 5(2), pp. 147-159 (via JSTOR).