Síndrome sticky-shed – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carretel de fita magnética de áudio.

Síndrome sticky-shed é uma condição criada pela deterioração da liga de uma fita magnética, que segura a camada de óxido de ferro magnetizável em seu suporte plástico. Tal deterioração torna a fita inusável.[1] Alguns tipos de ligas são conhecidos por decair ao longo do tempo devido à absorção de umidade (hidrólise).

Os sintomas de tal decaimento são imediatamente óbvios até mesmo ao rebobinar a fita: barulhos de rasgo e comportamento lerdo.[2] Se uma fita com síndome sticky-shed é tocada, os carreteis fazem guinchos e chiados, e a fita vai largar partículas arenosas e ferruginosas nas guias e cabeçotes.[3]

Causa[editar | editar código-fonte]

Alguns tipos de fita podem se deteriorar por causa do decaimento da liga (a cola) que segura as partículas óxidas na fita, caso a fita tenha sido de algum fabricante que inadvertidamente usou uma formulação instável de liga. Tal liga continha poliuretano, que encharca-se com água e causa a ascensão do uretano à superfície da fita. Este problema tornou-se conhecido como 'síndrome sticky-shed'. Mechas curtas de uretano eram mais comumente usadas em fitas - até que descobriu-se que mechas médias são melhores, e boas em absorver umidade.[2]

Assar a fita temporariamente a restaura, por afastar as moléculas de água da cola, de formas que o conteúdo possa ser copiado para outra fita, ou mesmo um formato diferente. Depois de assar, a fita usualmente mantêm-se boa por aproximadamente um mês. Se a fita re-deteriorar-se, é possível assá-la outra vez.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Pearce-Moses, Richard. «A Glossary of Archival and Records Terminology». Consultado em 12 de agosto de 2009 
  2. a b Ciletti, Eddie. «If I Knew You Were Coming I'd Have Baked A Tape!». Consultado em 12 de agosto de 2009 
  3. Rarey, Rich. «Baking Old Tapes is a Recipe for Success.». Consultado em 12 de agosto de 2009. Arquivado do original em 16 de julho de 2011