Sétima Cruzada – Wikipédia, a enciclopédia livre


Partida de Luís IX para a Cruzada (Gustave Doré)

Após o fim dos dez anos da trégua de 1229 (assinada durante a Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã, com poucos homens e poucos recursos, liderada por Ricardo de Cornualha e Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a Palestina, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Não pôde impedir, entretanto, que, em 1244, Jerusalém caísse nas mãos dos turcos muçulmanos. Em 1255 deu-se o desastre de Gaza.

Nesse ano, quando o papa Inocẽncio IV abriu o Primeiro Concílio de Lyon, o rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís, expressou o desejo de ajudar os cristãos do Levante. Luís IX levou três anos para embarcar, mas o fez com um respeitável exército de 35 000 homens. Aproveitou o monarca francês as perturbações causadas pelos mongóis no Oriente e partiu, de Aigues-Mortes, para o Egito em 1248. Escalou em Chipre em setembro de 1248, atacando depois o Egito.

Em junho de 1249, foi recuperada para os cristãos Damieta, que serviria de base de operação para a conquista da Palestina. Em 1250, quase conquistou o Cairo, só não o conseguindo por causa de uma inundação do Nilo e porque os muçulmanos se apoderaram das provisões alimentares dos cruzados, o que provocou fome e doenças como o escorbuto nas hostes de São Luís. Ao mesmo tempo, Roberto de Artois, irmão do rei, depois de quase vencer em Almançora, foi derrotado devido a sua imprudência.

Luís IX (São Luís) liderando os cruzados no ataque a Damieta, no Egito

Perante este cenário, com seu exército dizimado pelo tifo[desambiguação necessária], São Luís bateu em retirada. O rei foi feito prisioneiro em Almançora, sendo posteriormente libertado após o pagamento de um avultado resgate (800 mil peças de ouro) e restituição de Damieta, em maio de 1250. Só a resistência da rainha francesa em Damieta, permitira que se conseguisse negociar com os egípcios.

Livre do cativeiro seguiu para a Palestina em companhia de seu irmão Carlos D'Anjou. Permaneceu quatro anos na Terra Santa. Só abandonaria a Palestina em 1254, depois de conseguir recuperar todos os demais prisioneiros cristãos e de ter concluído um esforço de fortificação das cidades francas do Levante (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo). Quando voltou recebeu a notícia do falecimento da regente, sua mãe, Branca de Castela.

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