Rotação diferencial – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rotação diferencial ocorre quando, em um objeto em rotação, as diferentes partes do mesmo movem-se com velocidades angulares diferentes, indicativo que o objeto em questão não é sólido, mas sim, líquido ou gasoso, com partes que podem-se considerar independentes. A rotação diferencial assume um papel importante na dinâmica de estrelas gasosas[1].

Cálculo de Rotação diferencial[editar | editar código-fonte]

Para manchas solares observadas, a rotação diferencial pode ser calculada como:

onde é a taxa de rotação no equador, e é a diferença na velocidade angular entre o pólo e equador, chamada a força de corte da rotação. é a latitude heliográfica, medida a partir da linha do equador.

  • O recíproco do corte de rotação é o tempo da volta, ou seja, o tempo que leva para o equador de fazer uma volta completa mais do que os pólos.
  • A velocidade de rotação diferencial relativa é a razão de o corte à velocidade de rotação equatorial:
  • A taxa de rotação Doppler no Sol (medido a partir de linhas de absorção de deslocamento Doppler), pode ser aproximado como:

onde é a co-latitude (medida a partir dos pólos)[2][3][necessário esclarecer]

Referências

  1. Silva, Adriana V. R. (2006). Nossa Estrela O Sol primeira ed. SP: Livraria da Física. p. 58 - 77. ISBN 85-88325 - 65 - 9  Parâmetro desconhecido |Capa= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |Outras= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |Bibliografia= ignorado (ajuda)
  2. Betts, Patrick. Astrophysics. An A-Z Introduction Primeira ed. [S.l.]: PediaPress – Editor: Patrick Betts. p. 156 
  3. Rotação Diferencial do Sol publicado por Astronomia Estelar em Ambiente Escolar
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