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Rogério Pinheiro
Informações pessoais
Nome completo Rogério Pinheiro dos Santos
Data de nascimento 21 de abril de 1972 (52 anos)
Local de nascimento Angra dos Reis, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,84 m
Informações profissionais
Período em atividade 1991–2009 (19 anos)
Clube atual Aposentado
Posição Zagueiro
Clubes de juventude
1989–1990 Botafogo
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1991–1994
1995
1996
1996
1997–2001
2002
2002–2003
2003–2005
2006–2008
2009
Brasil Botafogo
Brasil São Paulo
Brasil Fluminense
Brasil Atlético Mineiro
Brasil São Paulo
Brasil Portuguesa
Brasil Vasco da Gama
Coreia do Sul Pohang Steelers
Coreia do Sul Gyeongnam
Brasil Figueirense
28 (2)
12 (0)
00 (0)
23 (2)
53 (4)
06 (0)
13 (0)
74 (5)
66 (3)
0 (0)

Rogério Pinheiro dos Santos (Angra dos Reis, 21 de abril de 1972), mais conhecido por Rogério Pinheiro ou Santos (na Coreia do Sul)[1], é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou sua carreira profissional em 1991, no Botafogo[2], quando foi promovido ao elenco principal depois de 2 anos na base. Fez parte do elenco vice-campeão brasileiro no ano seguinte[2] (não atuou em nenhuma partida) e campeão da Copa Conmebol de 1993 (sendo inclusive expulso na final contra o Peñarol), deixando o Glorioso em 1994[3] após disputar apenas 28 jogos e fazer 2 gols.

Em 1995, Rogério Pinheiro foi contratado pelo São Paulo, onde não teve uma boa passagem, tendo disputado apenas 12 partidas - em uma delas, contra o Corinthians, foi expulso pelo árbitro Oscar Roberto Godói, em decisão criticada pelo também zagueiro Júnior Baiano, que o acusou de ter apitado bêbado.

Após a primeira passagem no Tricolor, foi para o Fluminense[2], jogando também poucas vezes na equipe carioca.

Ainda em 1996, Rogério assinou com o Atlético Mineiro[4], e teve uma discreta passagem, no entanto melhor que as duas anteriores (26 partidas e 2 gols).[2]

Em 1997, Rogério Pinheiro voltou ao São Paulo[5], desta vez para ser um dos líderes da defesa tricolor. A segunda passagem do zagueiro pelo São Paulo foi a melhor dele no futebol brasileiro (53 partidas e 4 gols), que no entanto, ficou marcada pela expulsão na final da Copa do Brasil de 2000 contra o Cruzeiro, quando derrubou Geovanni depois de cometer um erro ao receber um passe do meia Axel. Em 2001, Rogério chegou a ser afastado por Nelsinho Baptista juntamente com Gustavo Nery e Carlos Miguel, acusados pelo técnico de estarem "jogando contra o ambiente" do time, sendo ainda considerado uma "laranja podre" no elenco.[6][7] Pouco depois saiu de vez do time, mas não deixou a cidade: foi contratado pela Portuguesa[2][8], mas jogou pouco (6 partidas no total).

Chateado com as oportunidades negadas na Lusa, Pinheiro voltou novamente ao Rio de Janeiro, desta vez para vestir a camisa do Vasco da Gama[9][10][11], onde teve um desempenho modesto: em 13 jogos, não fez nenhum gol, embora tivesse comandado a defesa vascaína algumas vezes. Em 2003, o zagueiro rescindiu seu contrato com o clube de São Januário e foi para a Coreia do Sul.

Passagem pelo futebol sul-coreano[editar | editar código-fonte]

Depois de 12 anos jogando no Brasil, Rogério foi contratado pelo Pohang Steelers, até então um time de pouca expressão na Coreia do Sul. Foi pelos Steelers onde o zagueiro alcançou o auge: foi o "xerife" da defesa rubro-negra durante dois anos, e também voltou a deixar sua marca: em 74 partidas, foram 5 bolas nas redes adversárias.

Em 2005, saiu do Pohang e assinou com o recém-fundado Gyeongnam, onde também teve sucesso[2]: foram 66 jogos disputados, e três gols. Foi também eleito 3 vezes o melhor zagueiro da K-League.[1][12]

Curta passagem pelo Figueirense e aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Depois do fim de seu contrato com o Gyeongnam, voltou ao Brasil como agente livre. Em janeiro de 2009, aos 36 anos de idade, foi anunciado como novo reforço do Figueirense[1][13], porém foi reprovado nos exames[14][15] e a diretoria anunciou que o zagueiro demoraria muito para ser recuperar e ficar à disposição do técnico Pintado, deixando-o fora dos planos do Figueira para a temporada. Com isso, Rogério Pinheiro decidiu encerrar sua carreira.

Títulos e campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]

Botafogo
São Paulo
Gyeongnam

Links[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Diego Simão | Blog do Torcedor do Figueirense » Rogério Pinheiro, para ser xerife alvinegro » Arquivo». ge.globo.com. Consultado em 19 de março de 2024 
  2. a b c d e f g «Rogério Pinheiro - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 19 de março de 2024 
  3. Abril, Editora (setembro de 1994). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  4. Abril, Editora (agosto de 1996). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  5. Abril, Editora (fevereiro de 1997). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  6. «Ele foi chamado de laranja podre há 10 anos e diz ainda não saber o motivo». UOL Esporte. 4 de março de 2014. Consultado em 1 de dezembro de 2020 
  7. Abril, Editora (outubro de 2003). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. Abril, Editora (15 de janeiro de 2002). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  9. Abril, Editora (fevereiro de 2003). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  10. Abril, Editora (março de 2003). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  11. Assaf, Clóvis Martins e Roberto (7 de dezembro de 2023). História dos Campeonatos Cariocas de Futebol 1906-2023. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 
  12. Abril, Editora (dezembro de 2003). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  13. «Figueirense contrata zagueiro Rogério Pinheiro, ex-São Paulo». ESPN.com.br. 12 de janeiro de 2009. Consultado em 1 de dezembro de 2020 
  14. «Zagueiro é vetado no exame médico e não assina com o Figueirense». NSC Total. 13 de janeiro de 2009. Consultado em 1 de dezembro de 2020 
  15. «Contratação de Rogério Pinheiro é vetada pelo departamento médico do Figueira». GloboEsporte.com. 13 de janeiro de 2009. Consultado em 1 de dezembro de 2020 
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