Rio Jacaré-Guaçu – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rio Jacaré-Guaçu
Bacia hidrográfica do rio Tietê
Bacia hidrográfica do rio Tietê
Bacia hidrográfica do rio Tietê
Comprimento 155 km
Nascente Área rural ao norte de Itirapina e sul de São Carlos
Foz Margem direita (rio Tietê)
Área da bacia 4161 [1] km²
Afluentes
principais
Rios Monjolinho, Boa Esperança, Chibarro, Ribeirão das Cruzes, Boa Esperança, Itaquerê, São João e outros
País(es)  Brasil

O rio Jacaré-Guaçu, antigo rio Jacaré Grande, é um rio brasileiro do estado de São Paulo.

Afluente norte do rio Tietê, possui onze afluentes. Nasce na confluência do Ribeirão Feijão com o rio do Lobo logo abaixo da barragem da Represa do Broa na divisa dos municípios de Itirapina com São Carlos. Atravessa os municípios de Itirapina, São Carlos, Ribeirão Bonito, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto, Nova Europa, Tabatinga e deságua na margem direita do rio Tietê dentro do município de Ibitinga. De acordo com estudo conjunto da USP, UNICAMP e UNIFESP sua formação seria bastante antiga: o inicio da deposição dos sedimentos de sua planície fluvial seria anterior a 100 mil anos atrás[2], e a formação da paisagem atual teria sido influenciada por múltiplas mudanças climáticas e oscilações da posição, vazão e largura do rio ao longo do tempo [2][3]

Destaca-se por ter em suas margens o sítio arqueológico considerado como o mais antigo do estado (sítio lítico Boa Esperança II, com cerca de 2 mil artefatos de pedra lascada registrados), situado entre os municípios de Araraquara e Boa Esperança do Sul, com idade de 14.500 anos Antes do Presente.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ESTUDO DA INTERAÇÃO RIO-AQUÍFERO NO SISTEMA JACARÉ-TIETÊ POR MEIO DE UM MODELO NUMÉRICO BASEADO EM SIG, Jorge Luiz Rabelo and Edson Wendland, on-line su aguassubterraneas.abas.org
  2. a b Cheliz, Pedro Michelutti; Bernardes Ladeira, Francisco Sergio; Rodrigues, Juliana Alves; Fonseca Giannini, Paulo César; Do Nascimento Pupim, Fabiano; Desiree Mineli, Thays; Rodrigues, Robson Antonio (10 de novembro de 2021). «Landscape evolution and unusual geomorphological-pedological-chronological relations in an alluvial plain associated with early Amerindian settlement in southeastern Brazil». Quaternary International (em inglês): 1–14. ISSN 1040-6182. doi:10.1016/j.quaint.2021.06.016. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  3. Cheliz, Pedro Michelutti; Giannini, Paulo Cesar (29 de julho de 2020). «Transformações geomorfológicas, pedológicas e ambientais nos Baixos Terraços do rio Jacaré-Guaçu (sítio arqueológico Boa Esperança II, São Paulo) no Pleistoceno Tardio e Holoceno». Revista Brasileira de Geografia Física (5): 1970–1993. ISSN 1984-2295. doi:10.26848/rbgf.v13.5.p1970-1993. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  4. Fabio Grossi dos Santos, Pedro Michelutti Cheliz. Aspectos do sítio Boa Esperança II, ponderado por sua possível inserção no contexto da transição Pleistoceno-Holoceno e a interface com o contexto geomorfológico https://www.researchgate.net/publication/318019582_ASPECTS_OF_THE_LITHIC_SITE_BOA_ESPERANCA_II_SOUTHEAST_BRAZIL_WEIGHTED_BY_ITS_POSSIBILY_INSERT_IN_THE_CONTEXT_OF_THE_PLEISTOCENE-HOLOCENE_TRANSITION_AND_THE_INTERFACE_WITH_REGIONAL_GEOMORPHIC_FRAMEWORK

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre hidrografia do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.