Renzo Piano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Senador Renzo Piano
Renzo Piano
Renzo Piano, em 2015
Nascimento 14 de setembro de 1937 (86 anos)
Gênova
Nacionalidade Itália Italiano
Prêmios Medalha de Ouro do RIBA (1989), Prêmio Kyoto (1990), Prémio Pritzker (1998), Medalha de Ouro do AIA (2008), Prêmio Sonning (2008)
Campo(s) Arquitetura

Renzo Piano (Gênova, 14 de setembro de 1937) é um arquiteto italiano. Desde 11 de dezembro de 2013 é senador vitalício em seu país por nomeação presidencial.[1]

Partidário da arquitetura high-tech, sua obra mais conhecida é o Centro Georges Pompidou, em Paris.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Renzo bacharelou-se em 1964 na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. Enquanto estudante, trabalhou em um projeto sob a orientação de Franco Albini, visitando regularmente os edifícios que o seu pai coordenava, visto que este trabalhava no ramo da construção civil. Entre 1965 e 1970, terminou sua formação e realizou algumas experiências de trabalho através de viagens de estudo à Grã-Bretanha e América. É nessa altura que Renzo Piano conhece Jean Prouve, que se tornou seu grande amigo.

Em 1970, Piano fundou a agência “Piano & Rogers" com Richard Rogers, seu sócio no projeto do Centro Pompidou em Paris. Mais tarde, em 1977, fundou o ateliê “Piano & Rice" juntamente com Peter Rice, uma personalidade profissional que havia trabalhado com Renzo Piano em muitos projetos, parceria esta que se prolongou até à data do seu falecimento, em 1993.

Finalmente, Piano fundou o seu atual ateliê em Gênova, conhecido como “Renzo Piano Building Workshop”, criando paralelamente, escritórios independentes em Paris e Gênova.

A sua equipe de trabalho abarca cerca de 102,5 pessoas especializadas em determinados campos subjacentes aos seus projetos arquitetônicos (coordenadores, especialistas, sócios, etc.), tendo ainda como colaboradores alguns arquitetos associados (consoante a obra em questão), como é o caso dos “ARB arquitectos” que colaboraram com ele no projeto do Centro Paul Klee. O seu histórico arquitetônico conta já com uma vasta gama de obras muitíssimo conhecidas e conceituadas a nível mundial (onde se destaca o Centro Georges Pompidou). Porém, Piano não se cansa de produzir a sua fantástica arquitetura high-tech que fascina qualquer pessoa desde o seus meros esquissos carregados de simbolismo, às suas imponentes construções envoltas de um característico misticismo e magia que dão toda a vida às suas obras.

Em junho de 2020, com outros arquitetos, chefs, prémios Nobel da economia, dirigentes de organizações internacionais, tornou-se signatário do apelo a favor da economia púrpura («Por um renascimento cultural da economia») publicado no Corriere della Sera,[2] El País[3] e Le Monde.[4]

Alguns projetos importantes[editar | editar código-fonte]

High Museum of Art, expansão, Atlanta

Referências

  1. Senato della Repubblica: Senatori a vita (em italiano)
  2. «Per un rinascimento culturale dell'economia». Corriere della Sera (em italiano). 7 de junho de 2020. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  3. «"Por un renacimiento cultural de la economía": el manifiesto de una veintena de intelectuales para una nueva época». El País (em espanhol). 7 de junho de 2020. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  4. «En dépit de son importance croissante, le culturel n'a pas suffisamment été pensé comme un écosystème». Le Monde (em francês). 7 de junho de 2020. Consultado em 4 de outubro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
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Precedido por
Sverre Fehn
Prémio Pritzker
1998
Sucedido por
Norman Foster


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