Reino dos Jardins de Dessau-Wörlitz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Reino dos Jardins de Dessau-Wörlitz 

Vista Geral de um dos parques

Critérios (ii),(iv)
Referência 534 en fr es
Países Alemanha
Coordenadas Dessau,  Alemanha
Histórico de inscrição
Inscrição 2000

Nome usado na lista do Património Mundial

O Reino dos Jardins de Dessau-Wörlitz ou, na sua forma portuguesa, de Dessávia-Wörlitz (em alemão: Dessau-Wörlitzer Gartenreich) é o primeiro e um dos maiores Jardins ingleses da Alemanha e da Europa situados no estado da Saxônia-Anhalt. Foram criados durante o reinado de Leopoldo III entre 1740 e 1817, intensamente influenciado pelos ideais Iluministas. Atualmente o parque abrange uma área de 142 km² perto da cidade de Dessau. É Património Mundial da UNESCO desde 2000.

História[editar | editar código-fonte]

Oranienbaum[editar | editar código-fonte]

Palácio de Oranienbaum.

Os Jardins têm origem no Século XVII, quando do casamento de João Jorge II de Anhalt-Dessau com a holandesa Henriqueta Catarina, filha de Frederico-Henrique, príncipe de Orange. O Príncipe de Orange trouxe em 1659 uma equipe de engenheiros e arquitetos especialistas em Barroco para construir um palácio exuberante e extensos jardins nas redondezas da cidade de Dessau. O palácio foi batizado de Palácio de Oranienbaum em 1673. Os holandeses permaneceram influentes naquela região por muitos séculos seguintes.

O Palácio de Oranienbaum foi concluído em 1683 para ser a residência de verão de Henriqueta Catarina, que se retirou após a morte do seu marido em 1693. O luxuoso mobiliário foi todo financiado pelos monarcas holandeses.

Reformas[editar | editar código-fonte]

Palácio de Oranienbaum em reformas.

Em 1870 Leopoldo III, proprietário do palácio, decidiu reformá-lo ao estilo chinês ocupando-o com pontes em arco e extensos laranjais de acordo com o projeto de Sir William Chambers.

Em 1811, os novos jardins foram concluídos com 175 metros quadrados e ainda são os maiores da Europa e os Palácio foi reformado eliminando quase por completo o barroco holandês. A Rainha Beatriz dos Países Baixos visitou as obras de restauração, ainda em andamento, em Março de 2004.

Galeria[editar | editar código-fonte]