Regra de Taylor – Wikipédia, a enciclopédia livre

John B. Taylor trouxe a público a regra que leva seu nome em 1993.

A Regra de Taylor é uma regra de política macroeconômica enunciada por John B. Taylor em 1993. Trata-se de uma determinação exógena da taxa de juros.[1] Ela pode ser escrita como:

Onde:

Taylor estimou valores de 0,5 para * e * se certas condições macroeconômicas fossem satisfeitas, e verificou que essa estimativa era bastante próxima à taxa de juros praticada pelo Fed.[2] A recomendação de política que advém dessa regra ficou conhecida como o princípio de Taylor.[3]

A regra de Taylor emergiu no contexto de pesquisas do Novo Consenso macroeconômico, nos anos 1980 e 1990. A regra calcula a taxa de juro básica de equilíbrio com base nas condições econômicas do país.

Com base em estudos empíricos, a regra de Taylor advoga que o Banco Central deve elevar a taxa de juros num percentual maior do que o aumento da inflação. Caso contrário, a autoridade monetária não será capaz de fazer a inflação convergir para a meta.

Referências

  1. «GNOS, C. ROCHON, L. Post-Keynesian principles of economic policy. Edward Elgar Publishing, 2006.» (em inglês) 
  2. a b Taylor, John B. (1993). "Discretion versus Policy Rules in Practice," Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy, 39, pp. 195-214 (press +). (A regra é apresentada na página 202.)
  3. [1]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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