Reforma monetária – Wikipédia, a enciclopédia livre

O termo reforma monetária descreve qualquer movimento ou teoria que proponha um sistema diferenciado de abastecimento e disponibilidade de moeda e financiamento para o sistema econômico atual.[1]

Os reformadores monetários podem defender qualquer das seguintes situações, entre outras propostas:

  • A emissão de títulos de crédito sem cobrança de juros, com lastro e controle do governo, através de um banco central. O valor de tais créditos livres de juros seria simplesmente reembolsado, pois seu destino final seria a melhoria de infraestruturas públicas e investimento privado produtivo. Esta proposta busca superar a acusação de que o dinheiro livre de dívidas causaria inflação;[3][4][5]
  • A emissão de crédito social - o dinheiro "livre de dívidas", emitido diretamente do Tesouro Nacional - em vez do fornecimento de "dinheiro fresco" intermediado por um banco central, na forma de títulos remunerados. Esses pagamentos diretos seriam feitas para "reabastecer" ou compensar a população por perdas líquidas. Argumentam alguns reformadores monetários que a população sofre com um sistema monetário com várias reservas fracionárias, que mitiga o acesso ao crédito;[6][7]
  • A disponibilidade completa do sistema de reservas bancário, o lastro do mercado financeiro, para o sistema bancário privado, como forma de aumentar o crédito e baratear os empréstimos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. CLARKE, Bill. The Case for Monetary Reform. Bilderberg.org
  2. The Twilight of Irredeemable Debt, Antal E. Fekete, Market Oracle
  3. Brown, Ellen H. (2007). Web of Debt. Baton Rouge, Louisiana: Third Millennium Press. ISBN 0-9795608-0-2. Consultado em 15 de dezembro de 2007 
  4. «Stephen A. Zarlenga, The Lost Science of Money AMI (2002)». Consultado em 15 de abril de 2014. Arquivado do original em 29 de abril de 2014 
  5. Market Fundamentalism, Richard C. Cook, Market Oracle
  6. Ver no site Social Credit: Social Credit School of Studies
  7. Rowbotham, Michael (1998). The Grip of Death: A Study of Modern Money, Debt Slavery and Destructive Economics. [S.l.]: Jon Carpenter Publishing. ISBN 978-1-897766-40-8